Ministro do Ambiente vai andar ao volante de um carro eléctr

[dgalv]

O ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia não quer que restem dúvidas de que a mobilidade eléctrica “é compatível com o modo de vida” do cidadão comum. Para o provar, assinou nesta quarta-feira um protocolo com vários fabricantes de automóveis eléctricos e híbridos plug-in para dar início a um programa de demonstração em que irá conduzir um carro eléctrico (ou híbrido plug-in nas distâncias mais longas) durante dez meses.

Mas o programa não abrange apenas o ministro. Ao abrigo deste acordo entre o ministério e a APVE – Associação Portuguesa do Veículo Eléctrico, quer Jorge Moreira da Silva, quer os seus três secretários de Estado, Artur Trindade (Energia), Paulo Lemos (Ambiente) e Miguel de Castro Neto (Ordenamento do Território), irão conduzir, durante os próximos dez meses e em regime de rotatividade, 17 veículos de várias marcas.

A descarbonização da frota oficial do Ministério do Ambiente deverá ser o primeiro passo em direcção à adopção deste tipo de veículos pela Administração Pública, como já admitiu Moreira da Silva. Mas o ministro quer que o exemplo se estenda às empresas. E sublinha que a opção pelo carro eléctrico não é apenas uma escolha de cidadania motivada por preocupações ambientais, “é uma opção economicamente eficiente”.

Quanto ao custo acrescido deste tipo de veículos (cerca de 30% mais caro do que um veículo convencional), o ministro acredita que os incentivos que serão anunciados em Junho, no âmbito da reforma da fiscalidade verde, possam “num contexto de neutralidade fiscal [sem implicar subida de impostos], ajudar a superar o constrangimento do preço”, reorientando os comportamentos dos consumidores para escolhas mais amigas do ambiente. Ainda assim, Moreira da Silva sublinhou que “o acréscimo de custo [destes veículos] é amortizado, em média, em cinco anos”, com as reduções em gastos com combustível.

Jorge Vasconcelos, ex-presidente da Entidade Reguladora do Sector Energético (ERSE), que preside à comissão que está a desenvolver a reforma da fiscalidade verde, sublinhou que o facto de estarem representados 11 fabricantes neste acordo revela que a mobilidade eléctrica “é um sector competitivo e atraente do ponto de vista da indústria” e em que existe uma “concorrência saudável” que também deixa espaço à “cooperação”.

Para o ministro, “o constrangimento cultural é aquele que demora mais tempo” e “é mais difícil de ultrapassar”, pelo que a administração pública deve dar o exemplo. Segundo o ministro, este programa de demonstração implica uma monitorização contínua por uma comissão de acompanhamento composta por representantes do ministério e de várias entidades por este tuteladas, bem como da APVE. Esta comissão irá produzir relatórios de avaliação do impacto ambiental e económico da iniciativa.

[lmlr]

Mais valia continuar a andar de CI e instalar os PCR.

Aqui o Presidente da C. M. de Coimbra já mostra uma eficiência terrível, querem ver:

28 de Abril – Divisão de Património e Aprovisionamento (DPA) apresenta proposta de compra de automóvel (*)
29 de Abril – Presidente da Câmara despacha favoravelmente
30 de Abril – Pedro Monteiro, técnico superior da DPA, propõe aquisição de um Audi A6 à Auto Maran, por ajuste directo
30 de Abril – António Carvalho, chefe de divisão (?), ratifica proposta através de “parecer”
30 de Abril – Rosa Reis Marques, vereadora, homologa a aquisição, na qualidade de vice-presidente.

Mais um A6, e não foi da fatura, são mais 51 mil euros dos contribuintes. De certeza que com esta celeridade de processos, ficávamos "eletrizados" num instante.

[hsanchez]

Perdemos TODOS três anos.

Mais vale tarde do que nunca.

Saudações Eléctricas

hsanchez

[mjr]

Em Junho parece que saem os incentivos. Vamos ver se são alguma coisa de significativo.

[OCasal]

O único que realmente convertia a opinião das pessoas era o não pagamento de scuts por viaturas eléctricas!! Nunca dariam muita despesa ao estado, já que não se iriam por a fazer longas viagens (por razões da sua própria natureza)...

[mjr]

Ou não haver limite de velocidade para elétricos

[Orlando]

Eu aposto num incentivo para as empresas ... Em termos fiscais e nunca num apoio directo como aconteceu no passado ...

Toda a vida ouvi falar em incentivos para empresas...
Na verdade, bastava isentar de impostos estes ve's junto de todos.

[santanamos]

Eu aposto num incentivo para as empresas ... Em termos fiscais e nunca num apoio directo como aconteceu no passado ...

Para nós nem se pode presentar o consumo electrico como despesa!! Estou certo Rdias?

[VETL]

Eu aposto num incentivo para as empresas ... Em termos fiscais e nunca num apoio directo como aconteceu no passado ...

Para nós nem se pode presentar o consumo electrico como despesa!! Estou certo Rdias?

Nunca houve incentivos para empresas. o unico incentivo e deduzir o iva como em qualquer viatura.

Para poder deduzir iva da electricidade tem de ter um ponto ( contador ) em nome da empresa....

Nos temos majoracao do iva di gasoleo.... E do iva da electricidade ... Nada ....

Ate os 5000 euros do passado era so para particulares.

Eu acho que para uma empresa é muito, mas muito mais vantajoso.
O facto de não estar sujeito a tributações autónomas (TA) pode revelar-se numa poupança enorme.
Também não vejo impedimento para a dedução do IVA da electricidade, coisa a que um particular não tem acesso.
Só no caso específico da actividade de taxista é que é mais complicado visto que já deduziam o IVA do combustível, não estavam sujeitos às TA e já tinham a dispensa do IA nos fumarentos para essa actividade.

[joaocfgoncalves]

Se os incentivos são para Junho, vale a pena esperar um pouco, já que tenho a entrega do meu VE para as próximas semanas. O que me dissem os amigos electrizantes?