Resolução final
Eu tinha dito que tinham ficado registados códigos de erro, e que ia pedir mais informação sobre eles. Tinha ficado com a ideia de que era certo que o problema tinha sido num desses erros e o comportamento do carro após o erro tinha sido previsível.
Nada disso.
Os erros que estavam registados eram erros de carregamento. Aquele erro, sabem? Põe-se o carro a carregar, aparece no tablier "Erro de carregamento", tem de se tentar outra vez. Isso acontece-me muita vez em Aljustrel S/N.
Esses eram os únicos erros registados no carro. E não tem nada a ver. Nenhum aconteceu nas últimas semanas.
Ou seja: não, não se sabe o que provocou isto, e não, o comportamento do carro não foi uma reacção previsível a um erro, um modo de segurança. Foi realmente um comportamento aleatório.
Quando o técnico da oficina pegou no carro, a primeira coisa que fez foi desmontar a botoneira do selector de mudanças, desligou e ligou a ficha, e não teve qualquer efeito. A segunda coisa que tentou, foi desligar a bateria de 12V e voltar a ligar, e bingo!
Mas após me corrigirem esse problema sem poder dar explicação, o carro foi muito, muito bem visto. Está um brinco. Fizeram uma revisão extra. Havia ruído que se notava quando os travões entravam ou largavam, já não há. Sente-se tudo afinadinho. Além disso, verificaram todas as anomalias que já há algum tempo me incomodávam:
- A luz do habitáculo, trocaram, sem saber dizer porque é que o seu funcionamento era intermitente. Vamos ver se ficou curada.
- O chiar da porta do condutor, que surgiu após a revisão dos 15 mil, e já foi oleada uma vez a porta com pouco sucesso, desta vez ficou um espectáculo. Nova.
- Mais importante. O AC do banco do condutor andava a ventilar mal. Notámos isto numa viagem em que trocámos de posições, eu e a minha mulher. A diferença para o banco do passageiro nesse dia era enorme. Noutros dias, era menor. Não notaram, disseram-me que o ar dos bancos era extraído pela ventoinha de ventilação da bateria (que fica na traseira do carro). Talvez, em viagem, quando o carro ventila a bateria, puxasse menos ar dos bancos. Eu achei que não, porque o banco do passageiro não é afectado. A verdade é que está muito melhor, e está como novo. Não notaram, mas fizeram o que eu pedi, um controlo visual das tubagens, devem ter mexido e ficou como antigamente. Por outro lado, a ideia do banco ser ventilado pela mesma ventoínha que extrai ar das baterias.... Não sei porquê, soa-me mal.
- Um som ténue, esporádico da direcção, que se nota esporadicamente em estrada, não o conseguiram ouvir.
Depois de ter guiado um i30 a gasóleo, foi um prazer voltar à manteiga que é o Ioniq...
Também guiei um EMOV, um Peugeot iOn, e gostei muito mesmo. Os interiores são bons. Só senti falta de uma maneira de segurar o carro nos semáforos sem ter de fazer força no travão. Anda bem, mas desenganem-se os proprietários de clones... não anda nada que se assemelhe nem de longe ao Ioniq..
É chato o que aconteceu. Lembrem-se sempre de desligar a bateria de 12V antes de se incomodarem com oficinas. É chato ficar sem explicação.
Mas depois o Ioniq dá-nos estas coisas, e esquecemos tudo o mais.
Estes 36,8km à média de 41km/h incluem o percurso da oficina até ao meu trabalho, uns 20 minutos. O resto, foi um caminho rápido para casa, em 40 minutos, com ponte Vasco da Gama.