A questão é porque é que se chegou a esse ponto de os grid followers se desligarem rapidamente em sucessão, deveria haver salvaguardas suficientes seja inercia (mecânica ou artificial) ou corte de cargas atempadamente. Vendo a linha de tempo, as cargas em Espanha começaram a cair (load shedding a pedido da rede) depois (12:33:20.133) de em Portugal (12:33:19.000)...
Há aparentemente falta de dados do lado Espanha... Isto ainda vai dar muito que falar quando saírem as conclusões finais e atribuição de responsabilidades. Há muito dinheiro envolvido e se houver responsabilidades da RE ou de algum produtor em Espanha, vamos ver se o caso não se irá arrastar nos tribunais.

Apagão e a transição energética
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Re: Apagão e a transição energética
Nissan Leaf 40 Tekna preto, entregue em 30 de maio de 2018. 51400km em 2024-02-15
Nissan LEAF mk1 Preto, entregue em 7 de julho de 2011. 180000 km em 2023-12-22.
Tesla Model 3 LR preto entregue em 2019-03-06. 125000 km em 2023-12-22.
Sócio da associação de Utilizadores de Veículos Elétricos, UVE: http://www.uve.pt
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Re: Apagão e a transição energética
Há muitos anos vi um individuo a falar sobre o assunto do consumo versus produção e a sua complexidade.
Nós que estamos em casa e damos ao interruptor não temos noção do que esta por trás. O conseguir prever o consumo da rede em determinadas horas sem que falte, ou haja em excesso.
Não deveria estar previsto em caso de excedentes da fotovoltaicas outras fontes de energia como barragens, eólicas, centrais a carvão, etc se desligarem?
Se a rede funciona como um todo não era isto que fazia sentido?
Será que já chegamos ao ponto da produção fotovoltaica ser tanta em determinadas horas que mesmo com os outros sistemas desligados ainda houve excesso?
Nós que estamos em casa e damos ao interruptor não temos noção do que esta por trás. O conseguir prever o consumo da rede em determinadas horas sem que falte, ou haja em excesso.
Não deveria estar previsto em caso de excedentes da fotovoltaicas outras fontes de energia como barragens, eólicas, centrais a carvão, etc se desligarem?
Se a rede funciona como um todo não era isto que fazia sentido?
Será que já chegamos ao ponto da produção fotovoltaica ser tanta em determinadas horas que mesmo com os outros sistemas desligados ainda houve excesso?
Proprietário de Nissan Leaf 30kWh desde: 25 de Setembro de 2017
- 6 anos depois 160000km
- 30 de setembro 2024 entregue a Nissan ao abrigo da garantia para abate.
Proprietário de Kia e-Niro 64kWh desde: 05 de julho 2024
Proprietário de Peugeot e2008 desde: 07 de dezembro 2024
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Re: Apagão e a transição energética
O que aconteceu foi mesmo o record de produção de fotovoltaico,uma situação que faz elevar muito a tensão da rede, este é o maior defeito dos inversores "follow grid", não têm qualquer regulação, se a tensão subir muito eles simplesmente desligam-se, depois vem o efeito cascata.
Nesta situação a fotovoltaica andava perto dos 60% e a eólica nos 20%, ou seja, não tinham nada com robustez para "segurar" a rede, um inversor "follow grid" não se adapta, ou dá ou não dá, as centrais têm muitos que vão desligando ou ligando conform a rede pede, o problema é quando alguma coisa externa afeta este esquilibrio, tipo nuvens de grande tamanho, por isso é que é preciso alguma inércia neste sistema, a fotovoltaica ou eólica é muito intermitente, não podemos depender tanto delas, as baterias nestes casos seriam o melhor...
Nesta situação a fotovoltaica andava perto dos 60% e a eólica nos 20%, ou seja, não tinham nada com robustez para "segurar" a rede, um inversor "follow grid" não se adapta, ou dá ou não dá, as centrais têm muitos que vão desligando ou ligando conform a rede pede, o problema é quando alguma coisa externa afeta este esquilibrio, tipo nuvens de grande tamanho, por isso é que é preciso alguma inércia neste sistema, a fotovoltaica ou eólica é muito intermitente, não podemos depender tanto delas, as baterias nestes casos seriam o melhor...
Nissan LEAF 2018 40kWh
162 000Km's
BMW i4 eDrive 40 80kWh
80 000Km's
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