O percurso de ida foi o do costume: A2-A22 usando todos os PCRs disponíveis no caminho.
O primeiro troço é o mais fácil e o carro chegou assim:

O mais complicado até foi arranjar espaço para carregar, já que VEs não havia nenhuns, mas a AS estava cheia de carros, cheia de obras e já lá estava um ICE a estacionar frente ao PCR. Um pouco antes de terminar a carga tive que pedir a uns condutores para tirarem os carros de onde estavam pois não tinha espaço para sair.
Com 80% no bucho rumo a Aljustrel, com vento ligeriamente a favor. À chegada estava assim:

Infelizmente em Aljustrel estava um Tesla preto à carga e nem sinal do condutor. Ainda estive pelo menos 40 minutos à espera até que finalmente apareceu o casal dono do Tesla. Ainda me pediram mais 10 minutos e pronto, que se lixe. Já lá estava há 40 e irritado, mais 10 minutos tb não era por aí além. O que me chateou aqui é que dando o PCR para carga simultânea, uns 20 minutos no Chademo já me davam para encher a 80% e o Tesla tinha a possibilidade de carregar no AC a uma velocidade aceitável, embora naturalmente mais lento que o Chademo. Era uma melhor gestão de tempo e recursos que se fazia, se ao menos estivesse ali alguém para falar. Mas nem pessoa nem número de contacto. Enfim...
Quando chegou a minha vez lá carreguei até 90%. Só apareceu um Zoe entretanto, mas como não competimos pela mesma tomada tudo fino.
O trajecto até Loulé correu como normal, começando primeiro por ir a 70km/h e depois aumentando consoante via que ia tendo folga. Na A22 já vinha a 90/100, tal tinha sido a folga acumulada. O vento estava mesmo de norte.

(o OBD desemparelhou-se por uns minutos, logo estão registados menos km)
De Loulé a são Brás de Alportel são apenas 20 e poucos kms, embora a subir, e no fiquei no hotel Rocha da Gralheira, onde foi fácil carregar o carro, pois o nosso quarto tinha uma varanda virada para o estacionamento.
Durante o meu tempo no Algarve, aproveitei para conhecer um pouco o interior desta região. Visitei Loulé e dei um passeio por serras e vales, vi duas albufeiras do rio Arade. Num dia fiz 113km até chegar com 16% ao PCR de Loulé:
Também fui a Tavira o ao Pego do Inferno (que felizmente está completamente recuperado do incêndio de há uns anos atrás) e subi ao cerro de S. Miguel, o ponto mais alto das imediações de Faro e Olhão.
Para o caminho de regresso, quis aproveitar a vantagem de altitude de partir de São Brás de Alportel, e em vez de descer e apanhar a A22, decidir ir pela N2 directo até a AS de Aljustrel, evitando a carga em Loulé. Eram 113km mas com subidas acima dos 550m. O que eu também não sabia era que a N2 entre São Brás de Alportel e Almodôvar é estrada património com diversas estruturas e sinalética antiga recuperadas, e que é conhecida como a estrada das 365 curvas.
Fiquei a saber em primeira mão como isso é verdade. O lado bom é que andando devagar por causa das curvas todas tirou-me o receio de não chegar ao PCR pois em Almodôvar ainda tinha uma boa % restante e continuava com elevação ligeiramente a favor até Aljustrel, onde ainda cheguei com 20%, mesmo pondo mais o pé no acelerador no curto trajecto de AE.

Em Aljustrel foi carregar e andar, mas em Alcácer estava um Outlander na Chademo, e nem sinal de condutor.

Esperei uns minutos e o carregamento parou. Logo tirei a Chademo do Outlander e pus o meu a carregar. Quando estava quase a nos 80% chegou o mesmo Zoe que encontrei à ida, mas por causa do Outlander não podia parar junto da Mennekes. Como estava quase a ir-me embora, foi só questão de ele aguardar um bocadinho até eu sair e ele poder por o Zoe à carga. Do dono do Outlander, nem sinal durante este tempo todo.

Para Lisboa notei que estava um bocado de vento contra. Tendo saído do PCR com 77%, cheguei a ver a tartaruga já em Lisboa, tendo chegado com 6%. O panorama das células com este SOC era o seguinte:

Ali a célula nº 20 é a mais fraquita. Neste momento o carro ainda estiva uma capacidade de 40.5Ah, o que me parece muito bom para um carro de 2011 com quase 40000km.