caz Escreveu: ↑19 out 2018, 21:12
A resposta que dei não é o que dá jeito para mim, mas sim o que penso ser útil para a mobilidade eléctrica.
Parece-me óbvio que é necessário uma rede boa de PCR. Mas isso não resolve o problema da mobilidade eléctrica. É bom para nós que conseguimos carregar em casa e resolve-nos o problema das grandes deslocações.
Contudo a maior parte das pessoas que têm ICEs não tem condições de carregar o carro em casa e a maior parte das deslocações são curtas.
Adicionalmente, ir carregar num pcr será sempre mais caro que num pcn. Mesmo que seja ao mesmo preço, num pcn dá para deixar a carregar o carro durante a noite e não estou a ver as pessoas acordarem de madrugada para carregar o carro num pcr.
Finalmente existe ainda a questão da rede eléctrica e ambiente. Uma das grandes vantagens dos veículos eléctricos é que vem trazer consumo quando a rede está a produzir e não o tem.
Fazer uma rede exclusivamente com base em "estações de serviço" de pcr não tem sentido económico nem ambiental.
Na minha opinião o que faz sentido é ter uma rede de pcr nas longas distâncias e de pcn nas zonas onde os carros estão parados muito tempo (preferencialmente de noite)
Concordo com este modelo de intervenção, mas não com o raciocinio para a utilização dos PCN.
A ideia de "deixar o carro a carregar de noite", é ideal para os "campistas", ou seja, os que por terem um PCN à porta, iriam (como já fazem muitos) deixar o carro a ocupar o espaço a noite (ou dia) inteira.
Como dificilmente o carro demora a noite inteira a carregar, e não estou a ver ninguém a levantar-se às 2 da manhã para mudar o carro de sítio, se alguém realmente precisar do PCN ele tem lá o carrinho a ocupar o espaço sem estar à carga há horas...
Temos inúmeros exemplos disso no dia a dia. Em lisboa então...
Por isso... sim, concordo com esta medida, mas no final da carga o posto mandava um sms ao utilizador do cartão a informar do fim de carga, e a partir de 15min após o fim da carga, em vez de libertar o cabo, se o cabo ainda estiver ligado, começava a pagar o equivalente a se estivesse em carga, e depois aumentava o valor em 10% a cada hora adicional. Só parava quando o dono passasse o cartão, ou quando outra pessoa passasse o cartão, sendo que aí o posto libertava os cabos das tomadas que estivessem sem carregar, e quando o novo utilizador retirasse um cabo, parava de cobrar ao primeiro e deixava iniciar carga ao novo utilizador.
(ou então, os postos que ficassem com cabos ligados sem estarem em uso, mandarem a informação às autoridades competentes, para irem autuar... com uma tolerância razoável, tipo 30min após o final da carga e envio da sms ao utilizador. se bem que da experiência que tenho de chamar a polícia municipal, mais de 1h depois quando fui embora ainda não tinham aparecido... o pagamento era mais dissuasor)
PS: a história dos sms era para evitar que um utilizador que tenha um veiculo cujo sistema não informa o utilizador, não fosse penalizado por isso. eu por exemplo só recebo aviso em qualquer dos telefones (2), uma em cada 3 ou 4 cargas. Mas a Nissan diz que está sempre tudo bem com o carro. deve ser falta de rede na alta de lisboa, a céu aberto...
