Lembro-me por exemplo que os telemóveis tinham sistemas de protecção de bateria por software em evitavam carregar as baterias a 100% e que descarregassem até aos 0% para que durassem mais tempo, a imagem do que se passa com o Opel Ampera que tem uma bateria maior do que o utilizador vê.
A bateria de um telemóvel degrada-se com a mesma facilidade de alguns anos atrás? Muita coisa mudou, hoje um telemóvel tem baterias maiores, fazem mais ciclos de carga e no entanto tem menos degradação. Eu nunca disse que não há degradação, mas, pelo que tenho visto, a degradação tanto existe em carros que fazem carregamentos a 100% como a 80% e nalguns casos, carros que sempre fizeram carregamentos a 100% estão em melhor estado do que carros em que os donos sempre tiveram esses cuidados. Na minha opinião acho que existem muitos outros factores que contribuem para uma maior degradação da bateria do que os carregamentos a 100%. Depois os fabricantes tem todo o interesse em proteger as baterias de degradação agressiva e é por isso que os carros tem sistemas que a protegem. Por exemplo no Leaf de 30 quando atinge uma % elevada de carga a potencia de entrada baixa, já de temperatura parece não haver essa protecção pois a 50º continua a permitir entradas de energia perto dos 50KW. O próprio carro tem sistemas de protecção, olha o exemplo do tão falado rapidgate.
Pergunto-te eu, no caso do Leaf de 30 achas que se a Nissan visse que o sistema que utiliza provocasse uma degradação acelerada das baterias não tinha feito uma actualização de software para evitar que o carro funcionasse desta maneira? Da mesma maneira que agora tirou o rapidgate do Leaf de 40, podia por um rapidgate no de 30. No caso dos carros eléctricos são pelo menos 10 anos de evolução das baterias, em 10 anos muita coisa mudou na construção das baterias e de como elas se comportam.
Com isto tudo estamos a deixar o criador deste tópico mais confuso.
