
Carregamentos pagos a partir de dia 1 de novembro
- BrunoAlves
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Re: Carregamentos pagos a partir de dia 1 de novembro
O PCN ao lado sem dúvida. Duplicar os PCR não concordo. Não sem antes ter corredores garantidos no interior, em mais cidades pequenas e fora das auto estradas. Se estes 100 PCR vão ser financiados com dinheiro público deviam ir para onde o investimento não é tão rentável aos operadores. Na A1, A2, Porto e Lisboa epa não, os operadores que os paguem que aí têm maior retorno.
Se forem conduzir, não bebam. Se forem beber, chamem-me!!! 

- galt
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Re: Carregamentos pagos a partir de dia 1 de novembro
Sim o novo concurso dos PCR tem zonas do país que têm de ser garantidas.
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- migle
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Re: Carregamentos pagos a partir de dia 1 de novembro
Cordialmente, permite-me discordar. Os PCRs não vendem acima de tudo energia. Vendem energia rapidamente, velocidade. Por isso é que estamos dispostos a pagar mais por um CR que por um normal. O valor está no tempo.
Por que razão vai a sociedade dispender recursos em PCRs, 20, 40, 100 vezes (HPC) superior aos de um PCN?
Se as pessoas os vão ocupar para fazer carregamentos a 14kW ou pior ainda, isso é um desperdício de recursos para a sociedade.
Depois, como representação dos custos também faz mais sentido o preço por tempo.
O maior custo nos PCRs, e é tanto mais assim quanto maior a potência ou o número dos PCRs num sítio, é o equipamento, a infraestrutura e a disponibilidade de potência. Não é a energia que está a ser fornecida!
Portanto, eu penso exactamente ao contrário e essa é a diferença entre PCR e PCN. O que está a ser vendido é tempo, e os custos estão na velocidade.
Re: Carregamentos pagos a partir de dia 1 de novembro
Continuo cordialmente a discordar da venda do tempo. A principal diferença entre um PCR e um PCN está na sua eficiência, derivado da potência disponível em cada carregamento em que o PCR tem economias de escala em função do tempo. O que defendo é a democratização da ME e não a sua segregação. Da mesma forma que nos ICE temos motores de acordo com as paixões dos seus proprietários, mas o preço do produto que os fazem mover é idêntico independentemente da sua cilindrada. Como sabemos, as características dos bev são diferentes no tempo que necessitam para seguir viagem. Não estou com isto a defender que um bev ou hibrido da 1ª geração utilizem PCR, o que defendo é que nas AS da rota da grande mobilidade haja também PCN para este tipo de VE.
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Re: Carregamentos pagos a partir de dia 1 de novembro
Sou dos que concordo com o pagamento em função não só dos kwh, mas tambem do tempo, se for apenas pago em kwh, corremos o risco de o pessoal estar a carregar até aos 100%, mesmo que a velocidades reduzidas, a componente tempo faz com que ao chegar a um SoC mais alto as pessoas larguem o posto e assim permitir uma rotação mais alta.
Eu sei que levanta outro problema, quem tem carros que carregam mais devagar (zoe), ou com baterias pequenas/degradadas, isso tem de ser compensado com o aumento da rede, por exemplo as concessionarias todas as AE deviam ser obrigadas a insalar PCR, o que permitia viagens mais facilitadas.
Eu sei que levanta outro problema, quem tem carros que carregam mais devagar (zoe), ou com baterias pequenas/degradadas, isso tem de ser compensado com o aumento da rede, por exemplo as concessionarias todas as AE deviam ser obrigadas a insalar PCR, o que permitia viagens mais facilitadas.
- BrunoAlves
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Re: Carregamentos pagos a partir de dia 1 de novembro
Sem dúvida, haver PCN ao lado de um PCR é fundamental. Ninguém discute isso e obviamente que terão de ser pagos em moldes diferentes...
A questão do pagamento do PCR, lamento mas estás enganado... Economia de escala como?
Podes montar um PCN de 22kW em tua casa:
- pagas 2000€ pelo carregador. Se for dos que vês na rua, 5k€
- contratas à EDP 27, 7kVA: custo mensal cerca de 40€ na potência contratada e tens de ter tri-horario.
Podes montar um PCR.
- pagas 30k€ pelo carregador, mais uma instalação especializada com cabos de secção pouco recomendada para andar às costas
- contratas 50kW à EDP em BTE (e só te permite carregar um carro de cada vez), cujo custo é variável com a utilização, mas que pode chegar a algumas centenas de € (depende muito da utilização em pontas).
Em cima disto ainda há os custos com energia, que ao operador não contam uma vez que pagas ao CEME. Portanto não, um PCR e um PCN têm muitas diferenças e ao operador deve interessar muito mais utilizações intensas e curtas. Logo, será o tempo o factor principal de rentabilidade.
A questão do pagamento do PCR, lamento mas estás enganado... Economia de escala como?
Podes montar um PCN de 22kW em tua casa:
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- contratas à EDP 27, 7kVA: custo mensal cerca de 40€ na potência contratada e tens de ter tri-horario.
Podes montar um PCR.
- pagas 30k€ pelo carregador, mais uma instalação especializada com cabos de secção pouco recomendada para andar às costas
- contratas 50kW à EDP em BTE (e só te permite carregar um carro de cada vez), cujo custo é variável com a utilização, mas que pode chegar a algumas centenas de € (depende muito da utilização em pontas).
Em cima disto ainda há os custos com energia, que ao operador não contam uma vez que pagas ao CEME. Portanto não, um PCR e um PCN têm muitas diferenças e ao operador deve interessar muito mais utilizações intensas e curtas. Logo, será o tempo o factor principal de rentabilidade.
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- migle
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Re: Carregamentos pagos a partir de dia 1 de novembro
Pois é, concordo. É uma economia de escala invertida. A maior potência aumenta os custos. São custos de infraestrutura, e também custos na aquisição.
Por exemplo, os comercializadores no MIBEL, têm de garantir disponibilidade de energia e potência para os seus clientes em localizações específicas (MAT, suponho). A situação agrava-se, porque os comercializadores sabem onde estão os seus clientes domésticos, as casas não andam. Mas esta lei biruta que tem esta vantagem incrível para o utilizador de poder carregar electricidade da EDP num posto da Galp ou vice-versa (para grande satisfação intelectual de todos nós), tem a consequência dos CEME terem de garantir a disponibilidade de energia e potência para os seus clientes em parte incerta...
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Re: Carregamentos pagos a partir de dia 1 de novembro
Eu tb sou dos que defendo que ao Lado de Cada PCR deve ter pelo menos uma Tomada Simples para Emergências, já nem Peço um PCN, uma simples tomada já me tinha ajudado quando estive em Braga e o PCR estava bloqueado...Porque cheguei com bateria, mas se não fosse o caso podia não ter chegado ao PCN que ainda era longe...
Acho que existem Paises onde no Próprio PCR tem uma Tomada de 220v simples, para emergências.
Acho que existem Paises onde no Próprio PCR tem uma Tomada de 220v simples, para emergências.
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59.500kms -> Problemas -> ZERO
Proprietário de Kia E-Soul 64kWh desde: 27 de Agosto de 2021
75.000kms -> Problemas -> Ar Condicionado + 2 baterias de 12v
Proprietário de Renault Twizy 45 de 2019 desde: 24 de Maio de 2022
106.000kms -> Problemas -> 2 Lampadas de Stop
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Re: Carregamentos pagos a partir de dia 1 de novembro
Senão houvesse economias de escala pelos ganhos de eficiência dos PCR versus PCN. Será que teríamos PCR na infraestrutura?
- BrunoAlves
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Re: Carregamentos pagos a partir de dia 1 de novembro
Tens de explicar melhor essa "economia de escala" que eu não consigo entender, lamento 
A questão da eficiência também não é líquida, ainda que não saiba ao certo a que eficiência te referes. Se for ao carregador interno do carro VS PCR, não sei se é assim tão relevante, uma vez que os primeiros devem andar pelos 90% na potência máxima que suportam, a do PCR não será muito superior (correntes muito elevadas produzem necessariamente mais perdas)
Na minha opinião, tens PCR porque são absolutamente fundamentais para a mobilidade. O investimento é muitíssimo significativo e o retorno não é garantido, só com utilização frequente dos postos. Já dizia o outro, é fazer as contas

A questão da eficiência também não é líquida, ainda que não saiba ao certo a que eficiência te referes. Se for ao carregador interno do carro VS PCR, não sei se é assim tão relevante, uma vez que os primeiros devem andar pelos 90% na potência máxima que suportam, a do PCR não será muito superior (correntes muito elevadas produzem necessariamente mais perdas)
Na minha opinião, tens PCR porque são absolutamente fundamentais para a mobilidade. O investimento é muitíssimo significativo e o retorno não é garantido, só com utilização frequente dos postos. Já dizia o outro, é fazer as contas

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