
Carregamentos pagos a partir de dia 1 de novembro
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Re: Carregamentos pagos a partir de dia 1 de novembro
Um dos problemas deste modelo é existirem duas entidades a partilhar as receitas de cada posto (OPC e CEME) e uma entidade agregadora (mobiE).
Nos outros países começam a existir entidades agregadoras que levam um pequena comissão, mas a rentabilidade de cada posto vai praticamente toda para quem investiu no posto.
Se a rentabilidade for partilhada é menos atrativo investir.
Para mim os CEME não servem para nada. Mantínhamos o cartão da mobiE que contava uma pequena comissão e havia mais rentabilidade para investir nos postos
Nos outros países começam a existir entidades agregadoras que levam um pequena comissão, mas a rentabilidade de cada posto vai praticamente toda para quem investiu no posto.
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- rimsilva
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Re: Carregamentos pagos a partir de dia 1 de novembro
Não sei se foi neste tópico ou noutro que já se discutiu um pouco esta questão do "lucro" ou "não lucro", em função dos actuais preços praticados nos PCR's.
Para mim o grande problema está em quem quer que a ME seja uma realidade em Portugal, mas que depois não cria leis, impõe regras de funcionamento e mais importante de tudo não controla nada nem penaliza quem não cumpre.
Atenção que não defendo um modelo intervencionista para sempre, mas para já, em defesa da ME, acho que deveria haver um maior controlo do Estado, isto porque tudo começou por equipamentos oferecidos pelo estado, não estamos a falar da mesma realidade que se vive na Holanda ou Noruega, por exemplo.
Acho que nos falta muita informação para poder dizer os preços são muito elevados ou justos para a actual fase da ME, mas uma coisa é certa a meu ver, a rentabilidade não pode ser um objectivo a curto prazo, primeiro tem de haver o investimento forte nas infraestruturas e só dentro de alguns anos é que os operadores podem começar a pensar em obter lucros, se os operadores não tiverem outra forma de obter rendimentos (venda de equipamentos por exemplo) é porque esta não é uma actividade para eles.
Infelizmente parece-me que há operadores que estão na ME apenas com uma visão de curto prazo e de lucros imediatos, não concordo.
Quanto ao modelo em si, acho também que tenho-o dito muitas vezes de forma clara, a lei que coloca os CEME neste esquema burocrático deu um enorme tiro no pé, mas vendo bem acabamos por perceber que é uma situação "normal" para o nosso pais de lobbies e lobistas.
As gasolineiras estão a tomar conta da ME, quando o que era desejável era que este novo negócio fosse algo bem diferente.
Continuo a dizer que os utilizadores não precisam dos CEME para nada e que deveria ser da competência dos operadores procurar a energia mais barata e simples no mercado e em função disso estabalecer um preço, para que cada utilizador pudesse escolher o melhor operador para si.
Para mim o grande problema está em quem quer que a ME seja uma realidade em Portugal, mas que depois não cria leis, impõe regras de funcionamento e mais importante de tudo não controla nada nem penaliza quem não cumpre.
Atenção que não defendo um modelo intervencionista para sempre, mas para já, em defesa da ME, acho que deveria haver um maior controlo do Estado, isto porque tudo começou por equipamentos oferecidos pelo estado, não estamos a falar da mesma realidade que se vive na Holanda ou Noruega, por exemplo.
Acho que nos falta muita informação para poder dizer os preços são muito elevados ou justos para a actual fase da ME, mas uma coisa é certa a meu ver, a rentabilidade não pode ser um objectivo a curto prazo, primeiro tem de haver o investimento forte nas infraestruturas e só dentro de alguns anos é que os operadores podem começar a pensar em obter lucros, se os operadores não tiverem outra forma de obter rendimentos (venda de equipamentos por exemplo) é porque esta não é uma actividade para eles.
Infelizmente parece-me que há operadores que estão na ME apenas com uma visão de curto prazo e de lucros imediatos, não concordo.
Quanto ao modelo em si, acho também que tenho-o dito muitas vezes de forma clara, a lei que coloca os CEME neste esquema burocrático deu um enorme tiro no pé, mas vendo bem acabamos por perceber que é uma situação "normal" para o nosso pais de lobbies e lobistas.
As gasolineiras estão a tomar conta da ME, quando o que era desejável era que este novo negócio fosse algo bem diferente.
Continuo a dizer que os utilizadores não precisam dos CEME para nada e que deveria ser da competência dos operadores procurar a energia mais barata e simples no mercado e em função disso estabalecer um preço, para que cada utilizador pudesse escolher o melhor operador para si.
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Re: Carregamentos pagos a partir de dia 1 de novembro
Tens toda a razão na tua analise. Sim, muitas vezes opina-mos (eu inclusive) sem termos os dados todos, sem sabermos de como realmente as coisas funcionam.
Como dizes para o bem da ME era bom que quem tivesse tomado conta deste negocio fossem start up´s em vez de grandes empresas como a Galp ou a EDP e outras mais que lá estão pelo meio, pois o que vai acontecer é mais do mesmo. São esses que tem dinheiro, conhecimentos e grandes escritórios de advogados a trabalhar para eles.
Em relação a rentabilidade a longo prazo não nos podemos esquecer que já andamos nisto a vários anos e acredito que seja desesperante para um OPC ver o tempo a passar, continuar a gastar dinheiro e não ver retorno. Embora alguns dos equipamentos tenham sido ao abrigo da fase Piloto pelo que percebi na minha conversa no ENVE com um operador os "consumíveis" são encargos deles. Parte-se uma pistola quem tem de comprar é o OPC. Ao que parece a Efacec aqui também não tem feito o seu trabalho de casa. Os operadores não estão a conseguir comprar o material para reparar em tempo útil os carregadores, tendo que comprar o material fora de portas.
Também fiquei a perceber recentemente, que afinal, não existem apenas 4 CEMES e meia dúzia de OPC´s. Ao que parece já existem 8 CEMES e vai quase na casa das duas dezenas de OPC´s (não me lembro do numero exacto, mas já são muitos). Se vamos assistir a este aumento tanto de CEMES como OPC´s é porque é um modelo de negocio é atractivo. Basta também saber este numero de CEME´s e OPC´s se vai traduzir em mais postos de carregamentos e melhores preços, ou se vai acontecer o que temos visto noutros negócios em que os preços são combinados entre todos.
Como dizes para o bem da ME era bom que quem tivesse tomado conta deste negocio fossem start up´s em vez de grandes empresas como a Galp ou a EDP e outras mais que lá estão pelo meio, pois o que vai acontecer é mais do mesmo. São esses que tem dinheiro, conhecimentos e grandes escritórios de advogados a trabalhar para eles.
Em relação a rentabilidade a longo prazo não nos podemos esquecer que já andamos nisto a vários anos e acredito que seja desesperante para um OPC ver o tempo a passar, continuar a gastar dinheiro e não ver retorno. Embora alguns dos equipamentos tenham sido ao abrigo da fase Piloto pelo que percebi na minha conversa no ENVE com um operador os "consumíveis" são encargos deles. Parte-se uma pistola quem tem de comprar é o OPC. Ao que parece a Efacec aqui também não tem feito o seu trabalho de casa. Os operadores não estão a conseguir comprar o material para reparar em tempo útil os carregadores, tendo que comprar o material fora de portas.
Também fiquei a perceber recentemente, que afinal, não existem apenas 4 CEMES e meia dúzia de OPC´s. Ao que parece já existem 8 CEMES e vai quase na casa das duas dezenas de OPC´s (não me lembro do numero exacto, mas já são muitos). Se vamos assistir a este aumento tanto de CEMES como OPC´s é porque é um modelo de negocio é atractivo. Basta também saber este numero de CEME´s e OPC´s se vai traduzir em mais postos de carregamentos e melhores preços, ou se vai acontecer o que temos visto noutros negócios em que os preços são combinados entre todos.
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Re: Carregamentos pagos a partir de dia 1 de novembro
Concordo.rimsilva Escreveu: ↑28 mar 2019, 14:59isto porque tudo começou por equipamentos oferecidos pelo estado, não estamos a falar da mesma realidade que se vive na Holanda ou Noruega, por exemplo.
(...)
a rentabilidade não pode ser um objectivo a curto prazo, primeiro tem de haver o investimento forte nas infraestruturas e só dentro de alguns anos é que os operadores podem começar a pensar em obter lucros,
(...)
Infelizmente parece-me que há operadores que estão na ME apenas com uma visão de curto prazo e de lucros imediatos, não concordo.
Quanto ao modelo em si, acho também que tenho-o dito muitas vezes de forma clara, a lei que coloca os CEME neste esquema burocrático deu um enorme tiro no pé, mas vendo bem acabamos por perceber que é uma situação "normal" para o nosso pais de lobbies e lobistas.
(...)
Continuo a dizer que os utilizadores não precisam dos CEME para nada e que deveria ser da competência dos operadores procurar a energia mais barata e simples no mercado e em função disso estabalecer um preço, para que cada utilizador pudesse escolher o melhor operador para si.

Pois tudo à oferecido era melhor...

Quer-me parecer que se pagarem as peças aparecem... já dizia o outro "não há banana, não há macaco..."

- mjr
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Re: Carregamentos pagos a partir de dia 1 de novembro
Nas cidades é claramente assumido pelos OPC que o negócio é lucrativo, devido à taxa de ocupação elevada dos postos. Curiosamente é nas cidades que o valor cobrado pelos OPC é menor,,,
Há aqui algum desconhecimento de como é que funciona o modelo dos PCRs fornecidos pelo estado. Eles não foram "dados", houve um concurso público onde QUALQUER empresa podia concorrer e além de outros critérios um deles era o preço de utilização dos postos. Por isso vemos situações como na avenida de França no Porto onde temos um PCR a cobrar 0,043€/minuto e ao lado um PCR do mesmo operador a cobrar 0,08€/minuto. O primeiro é o posto concessionado e tem o preço contratualizado durante vários anos de acordo com o concurso público, ou seja foi o OPC que ofereceu as melhores condições.
Temos que adicionar a informação de que após a concessão tinha sido indicado um prazo de alguns meses até entrar a fase comercial, algo que na realidade aconteceu bem mais que um ano depois como todos sabemos. Durante este prazo toda a eletricidade consumida pelos TVDE (Uber), táxis e residualmente utilizadores "normais", numa base de utilização 24/7 dos postos de cidade (Porto e Lisboa!) foi paga pelo OPC. Mais as tarifas de potência contratada, que também sabemos não serem nada simpáticas, Essas dezenas de milhar de Euros em eletricidade também têm de ser, eventualmente, amortizadas.
Quem achar que é um negócio fácil com lucros elevados pode constituir-se como OPC. Força! Eu já pensei várias vezes no assunto como investimento pessoal mas nunca consegui justificar num prazo de 5 anos o investimento inicial, pelo menos com o custo atual dos PCR. Mesmo sem contar com esse custo fica em muitos casos difícil de justificar a potência contratada! Por isso não caio no erro fácil de me queixar dos outros.
Peço, mas sei que não vai dar em nada, que quem achar caro que apresente contas a provar os elevados lucros que essas empresas têm por terem tido os postos "à borla". Por exemplo, que expliquem os elevados lucros do PCR da A23 que fica dias sem ninguém lá pôr os pés. Afinal, foi "à borla".
Podem dizer que o modelo é complicado, pouco ágil, com um ponto de falha central, etc, mas ao queixarem-se dos preços, neste fórum, gostava que fossem mais além.
Há aqui algum desconhecimento de como é que funciona o modelo dos PCRs fornecidos pelo estado. Eles não foram "dados", houve um concurso público onde QUALQUER empresa podia concorrer e além de outros critérios um deles era o preço de utilização dos postos. Por isso vemos situações como na avenida de França no Porto onde temos um PCR a cobrar 0,043€/minuto e ao lado um PCR do mesmo operador a cobrar 0,08€/minuto. O primeiro é o posto concessionado e tem o preço contratualizado durante vários anos de acordo com o concurso público, ou seja foi o OPC que ofereceu as melhores condições.
Temos que adicionar a informação de que após a concessão tinha sido indicado um prazo de alguns meses até entrar a fase comercial, algo que na realidade aconteceu bem mais que um ano depois como todos sabemos. Durante este prazo toda a eletricidade consumida pelos TVDE (Uber), táxis e residualmente utilizadores "normais", numa base de utilização 24/7 dos postos de cidade (Porto e Lisboa!) foi paga pelo OPC. Mais as tarifas de potência contratada, que também sabemos não serem nada simpáticas, Essas dezenas de milhar de Euros em eletricidade também têm de ser, eventualmente, amortizadas.
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Peço, mas sei que não vai dar em nada, que quem achar caro que apresente contas a provar os elevados lucros que essas empresas têm por terem tido os postos "à borla". Por exemplo, que expliquem os elevados lucros do PCR da A23 que fica dias sem ninguém lá pôr os pés. Afinal, foi "à borla".
Podem dizer que o modelo é complicado, pouco ágil, com um ponto de falha central, etc, mas ao queixarem-se dos preços, neste fórum, gostava que fossem mais além.
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Nissan LEAF mk1 Preto, entregue em 7 de julho de 2011. 180000 km em 2023-12-22.
Tesla Model 3 LR preto entregue em 2019-03-06. 125000 km em 2023-12-22.
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Re: Carregamentos pagos a partir de dia 1 de novembro
Nestas situações as empresas não se candidataram por obrigação, ou seja, quem quis e considerou o negócio lucrativo avançou. A partir do momento em que o estado financia ou co-financia uma infraestrutura a fundo perdido, supõe-se que o faça por considerar que esse investimento será contrabalançado pela prestação de um serviço que é benéfico para a sociedade. Assim, o estado dá dinheiro para conseguir que a sociedade receba um serviço. Ora, se a sociedade não receber esse serviço, então o Estado deverá ser ressarcido. Assim, considero que os Postos que foram financiados ou co-financiados e que não se encontram a funcionar deveriam devolver uma parte do dinheiro recebido proporcional ao número de dias de inoperacionalidade. Isto durante um número determinado de anos.mjr Escreveu: ↑29 mar 2019, 00:40Há aqui algum desconhecimento de como é que funciona o modelo dos PCRs fornecidos pelo estado. Eles não foram "dados", houve um concurso público onde QUALQUER empresa podia concorrer e além de outros critérios um deles era o preço de utilização dos postos. Por isso vemos situações como na avenida de França no Porto onde temos um PCR a cobrar 0,043€/minuto e ao lado um PCR do mesmo operador a cobrar 0,08€/minuto. O primeiro é o posto concessionado e tem o preço contratualizado durante vários anos de acordo com o concurso público, ou seja foi o OPC que ofereceu as melhores condições.
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Re: Carregamentos pagos a partir de dia 1 de novembro
Infelizmente na prática a realidade é muito mais complexa que essa análise simplista. Imagina, por exemplo, que a instalação depende de terceiros por exemplo numa área de serviço onde o OPC vencedor tem de ter a colaboração da concessão da área de servico. Imagina, novamente, que é necessária uma intervenção no PT propriedade da concessão da área de serviço onde é necessário instalar um equipamento exigido por uma nova regulamentação da DGEG. Pode o OPC ser responsabilizado por estas questões quando não tem qualquer controlo efetivo nelas?
Atenção que eu não estou do lado de ninguém, apenas ouvi várias histórias de intervenientes diferentes e entendo de alguma maneira alguns dos atrasos.
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Re: Carregamentos pagos a partir de dia 1 de novembro
+1
Por vezes pode parecer que estou a defender este ou aquele. Não é de isso que se trata. Como já disse, eu não tenho nenhum negocio na área de ME, apenas sou um utilizador pagador, que tenta perceber a complexidade de tudo o que envolve os carregamentos.
Se o nosso patrão nos disser que a partir de amanhã para irmos trabalhar temos que pagar, ninguém o vai aceitar. Transportando isto para a ME foi o que aconteceu aos OPC´s até começar os pagamentos. Muitas despesas e nenhum retorno.
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Re: Carregamentos pagos a partir de dia 1 de novembro
Depois cabe aos OPC fazerem contratos bons com os concessionários da área de serviço. A verdade é que se a brisa fecha a entrada para a área de serviço por obras na via, o concessionário é ressarcido. No caso de o OPC não ter o equipamento a funcionar correctamente devido ao concessionário, seria o OPC ressarcido pelo concessionário. Isso implica, claro está, que o contrato seja bem redigido e revisto para que o negócio seja o mais justo e transparente possível.mjr Escreveu: ↑29 mar 2019, 07:58Infelizmente na prática a realidade é muito mais complexa que essa análise simplista. Imagina, por exemplo, que a instalação depende de terceiros por exemplo numa área de serviço onde o OPC vencedor tem de ter a colaboração da concessão da área de servico. Imagina, novamente, que é necessária uma intervenção no PT propriedade da concessão da área de serviço onde é necessário instalar um equipamento exigido por uma nova regulamentação da DGEG. Pode o OPC ser responsabilizado por estas questões quando não tem qualquer controlo efetivo nelas?
Atenção que eu não estou do lado de ninguém, apenas ouvi várias histórias de intervenientes diferentes e entendo de alguma maneira alguns dos atrasos.
Bom, também ninguém está a dizer que é fácil. Até porque se a solução fosse fácil e óbvia, já teria sido tomada.
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Re: Carregamentos pagos a partir de dia 1 de novembro
Há ainda os casos onde o área de serviço esta concessionada ao mesmo grupo do OPC (caso da Galp), o que em alguns casos realmente facilitou todo o processo (Aveiras, Pombal, Loulé, Alcácer do Sal, etc). Mas há outros casos em que mesmo com esta situação o parto tem sido muito difícil: Torres Vedras, Lagos, Trofa.
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