Adicionava só a dependência do pouco onde se carrega vir da MobiE. É tipo chover no molhado. É pouco e o pouco que é depende do pior que este país produziu

migle Escreveu: ↑07 out 2019, 00:27Nova visita do Kauai. Tem neste momento 4 meses e cerca de 7500 km.
Não anda tanto como o meu Ioniq, que já passou dos 2 anos e dos 76000 km.
Mais uma vez, chegou com 34% (partiu com 98%) e pode sair daqui com 79%, mais que suficiente para voltar ao Algarve a velocidade de auto-estrada.
Deu tempo para lhes fornecer esses 45% enquanto a máquina da roupa trabalhava.
Problema nenhum e 0% de utilização da rede pública.
Gastaram-me aqui mais de 3€ de electricidade, o que me parece completamente indecente!
Continuo a achar um carro fantástico, que adoraria conduzir no dia a dia. Mais curto, muito mais fácil de manobrar.
Mas nota-se que o Ioniq não precisaria de uma bateria tão grande para ter a mesma utilização de SoC.
Eles vieram com o limitador de velocidade nos 110km/h! Mesmo nos troços em auto-estrada!
0,64x64=40,96 portanto terá sido alguma coisa como 15,2kWh/100km.
Estes carros estão trocados. O Ioniq que é um carro tão bom para a estrada, com o qual se pode andar à velocidade que se quiser (abaixo dos 172, claro) tem a bateria mais pequena. O Kauai que dava um bocado mais jeito no dia a dia tem aquela bateria enorme.
BrunoAlves Escreveu: ↑26 nov 2018, 09:07Resultado do teste:
Energia contada pelo contador do carro: 27,9kWh.
Energia contada pelo medidor de energia do EVSE: 29,3kWh
Isto carregando a 16A. Parece-me uma eficiência demasiado alta![]()
Como não tenho termo de comparação, não há grande coisa a concluir.
Já havia lido que existiam rumores que o BMS do ioniq tinha em consideração os seus 31kwh reais e não os 28kwh publicitados oficialmente, daí estar durante muito tempo com 100% de SOH, mas pelos vistos isso não se confirma.migle Escreveu: ↑11 jan 2020, 22:13Espero poder responder em breve. Eu tenho alguns dados registados, apenas não tenho tido tempo de os analisar (fazer gráficos e olhar para eles).
Não tem sido fácil, mas agora penso que já se começa a detectar qualquer coisa fora do erro de medição, e julgo que já não vai demorar muito a que o BMS indique outra coisa que não seja 100%. No ioniqforum.com também há muitas dúvidas. Há pessoas de 2016 ainda com "100%".
O que parece certo é que a teoria original, de que o Ioniq consumia o "top buffer" para esconder a degradação, não se confirma. Essa ideia surgiu por comparação com o Kia Soul original, mas está visto que os limites, 0% e 100% continuam a ser a mesma voltagem.
O que me parece é que o BMS funciona por saltos. Quando sair dos 100% será logo para os 96%. Ao contrário do que acontece com o Leaf que está sempre a cozinhar aquele número que desce e até sobe.
Consequentemente, neste momento, o SoH indicado pelo BMS está sobrestimado, e isso reflete-se em "surpresas" desagradáveis quando o carro está abaixo dos 5%.
Ainda recentemente fiz um teste de tomada, esgotei a bateria e creio que devo ter gasto os últimos 5% abaixo de 7% com uma volta de 8km na qual suei mesmo muito. (carreguei 29.2 kWh nesse teste de tomada, medidos pelo EVSE do Apr).
Em breve, uma análise decente, espero...
O carro está com 84500km.
O que o distingue? Nada, creio eu, na química. Tudo indica que estes carros de 2016 têm todos baterias com teor semelhante de Níquel, cobalto e manganésio, que têm menor densidade energética que as actuais mas são mais robustas. Leaf 30, i3 94Ah, deverá tudo ser representativo.
O Ioniq tem uma diferença, deve ter eléctrodos mais grossos, maior densidade de potência, para explicar que carrega mais rápido que os outros dois e que a sua bateria pesa mais. (densidade de potência à custa de densidade energética)
De resto, o Ioniq tem o top buffer de 5% que tem efeitos benéficos na degradação, e lhe dá a característica de ter muita regeneração mesmo nos "100%" (porque são na realidade 95%).