
Ùltimas
Re: Ùltimas
Pessoal, leiam lá a notícia, a maior parte das questões colocadas estão na notícia.
Durante muitos anos a avenida da liberdade era a mais poluída do país, segundo as notícias, agora dizem que é o Cais Sodré, Ribeira das Naus, 2a circular, Telheiras e afins...
Logicamente que se deve começar em zonas onde há vários transportes públicos e alternativas, senão era o caos.
Quando começaram as obras na cidade também ía ser a desgraça, agora a maioria dizem que ficou agradável.
Vou regularmente à zona, conheço moradores e estão radiantes, finalmente vão ter onde estacionar o carro e algum conforto. Dizem alguns, que finalmente a câmara está a trabalhar para os moradores e não apenas para o turismo.
Para mim a medida é excelente para a ME, mas pode ser melhorada. Os táxis só deviam poder entrar se fossem VE, tal como acontece com os tvde.
A seguir os transportes públicos deviam ser VE também, com paciência lá chegaremos, estou convicto.
É o começo de algo muito importante, pelo menos no meu ponto de vista.
Durante muitos anos a avenida da liberdade era a mais poluída do país, segundo as notícias, agora dizem que é o Cais Sodré, Ribeira das Naus, 2a circular, Telheiras e afins...
Logicamente que se deve começar em zonas onde há vários transportes públicos e alternativas, senão era o caos.
Quando começaram as obras na cidade também ía ser a desgraça, agora a maioria dizem que ficou agradável.
Vou regularmente à zona, conheço moradores e estão radiantes, finalmente vão ter onde estacionar o carro e algum conforto. Dizem alguns, que finalmente a câmara está a trabalhar para os moradores e não apenas para o turismo.
Para mim a medida é excelente para a ME, mas pode ser melhorada. Os táxis só deviam poder entrar se fossem VE, tal como acontece com os tvde.
A seguir os transportes públicos deviam ser VE também, com paciência lá chegaremos, estou convicto.
É o começo de algo muito importante, pelo menos no meu ponto de vista.
- migle
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Re: Ùltimas
Eu sou fã da ideia de ter o mínimo de carros a circular. Gostei muito do primeiro dia europeu sem carros em Lisboa. Fartei-me de andar por todo o lado, os autocarros que geralmente evitava, funcionaram às mil maravilhas. Se bem se lembram, a área abrangida foi enorme e abrangia naturalmente residentes.
É uma medida no bom sentido, mas só vejo dinheiro gasto nos arruamentos (outra vez, um velho vício em Lisboa, desde a expo).
Há vários problemas. Lisboa está bem servida de transportes públicos, mas a periferia não está. Não se fez o fecho do anel ferroviário, chegar a Lisboa de transportes facilmente demora mais de uma hora mesmo para distâncias curtas, como 20km. Também não há parques periféricos, inventaram o esquema da pessoa pagar parque periférico e obter o passe, mas está lotado e existe lista de espera para se entrar nesse esquema. As pessoas esforçam-se por arranjar lugar em descampados lamacentos se já conseguirem ficar perto do metro. Isto apesar de existirem áreas livres com acesso ao metro mas sem estacionamento (alta de Lisboa).
Depois, o metro facilmente deixa de dar vazão para a quantidade de passageiros que tem nos dias de semana.
Depois, tradicionalmente os carros que circulavam em Lisboa eram de quem vinha da periferia. Os lisboetas evitavam usar o carro para não perder o lugar. Hoje já não é assim, basta ver o trânsito que hoje há ao fim de semana e que antigamente não havia. Hoje há lisboetas que para ir do centro de Lisboa a outra parte do centro para fazer compras ou tomar um café, o fazem de carro. Então também não sei se uma medida que não abrange moradores seria eficaz numa área maior (bem entendido, na baixa é eficaz dado o número mínimo de moradores).
Em resumo: acho que medidas restritivas devem equilibrar-se com outras, que facilitem a movimentação das pessoas.
É uma medida no bom sentido, mas só vejo dinheiro gasto nos arruamentos (outra vez, um velho vício em Lisboa, desde a expo).
Há vários problemas. Lisboa está bem servida de transportes públicos, mas a periferia não está. Não se fez o fecho do anel ferroviário, chegar a Lisboa de transportes facilmente demora mais de uma hora mesmo para distâncias curtas, como 20km. Também não há parques periféricos, inventaram o esquema da pessoa pagar parque periférico e obter o passe, mas está lotado e existe lista de espera para se entrar nesse esquema. As pessoas esforçam-se por arranjar lugar em descampados lamacentos se já conseguirem ficar perto do metro. Isto apesar de existirem áreas livres com acesso ao metro mas sem estacionamento (alta de Lisboa).
Depois, o metro facilmente deixa de dar vazão para a quantidade de passageiros que tem nos dias de semana.
Depois, tradicionalmente os carros que circulavam em Lisboa eram de quem vinha da periferia. Os lisboetas evitavam usar o carro para não perder o lugar. Hoje já não é assim, basta ver o trânsito que hoje há ao fim de semana e que antigamente não havia. Hoje há lisboetas que para ir do centro de Lisboa a outra parte do centro para fazer compras ou tomar um café, o fazem de carro. Então também não sei se uma medida que não abrange moradores seria eficaz numa área maior (bem entendido, na baixa é eficaz dado o número mínimo de moradores).
Em resumo: acho que medidas restritivas devem equilibrar-se com outras, que facilitem a movimentação das pessoas.
- Filipe
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Re: Ùltimas
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Re: Ùltimas
Sim, engraçado
- Filipe
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Re: Ùltimas
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Re: Ùltimas
Por esta altura acho que o já devia-mos estar assistir era adopção de um protocolo standard que reunisse o melhor de cada um. Faz-me lembrar o que aconteceu com os telemóveis em que cada marca usava um tipo de carregador, até que alguém se lembrou que podiam usar todos o mesmo e assim resolveram uma serie de problemas. Se todas as marcas trabalharem em conjunto num único tipo de carregamento, todas saem a ganhar, porque os custos de produção vão ser menores. A industria já nos deu tantos exemplos que duas tecnologias para fazerem o mesmo uma acaba por não ter sucesso.Filipe Escreveu: ↑29 abr 2020, 10:41Espero que o Ariya já o traga.
https://www.hibridosyelectricos.com/art ... 1588146154
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- 6 anos depois 160000km
- 30 de setembro 2024 entregue a Nissan ao abrigo da garantia para abate.
Proprietário de Kia e-Niro 64kWh desde: 05 de julho 2024
Proprietário de Peugeot e2008 desde: 07 de dezembro 2024
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Re: Ùltimas
OK.
Como não penso deixar os EV's Nissan, uma carga de 80 dá-me para 15 dias, o que no pior dos casos teria de fazer 4km até
ao meu concessionário para o cumprimentar e beber um café à borla em 10min a cada duas semanas.
Como não penso deixar os EV's Nissan, uma carga de 80 dá-me para 15 dias, o que no pior dos casos teria de fazer 4km até
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Re: Ùltimas
Acho que a questão aqui é o barato vs funcional, obviamente que o chademo é muito melhor que o CCS, tem mais linhas de comunicação que torna a bidirecionalidade muito mais eficaz, na CCS andam a falar de testes mas no real nunca vi nada. Mas o Chademo é mais caro, pois implica 2 fichas e uma delas muito cara. Ou seja, as duas têm vantagens e desvantagens, vamos ver se chegam a um meio termo.Nonnus Escreveu: ↑29 abr 2020, 11:09Por esta altura acho que o já devia-mos estar assistir era adopção de um protocolo standard que reunisse o melhor de cada um. Faz-me lembrar o que aconteceu com os telemóveis em que cada marca usava um tipo de carregador, até que alguém se lembrou que podiam usar todos o mesmo e assim resolveram uma serie de problemas. Se todas as marcas trabalharem em conjunto num único tipo de carregamento, todas saem a ganhar, porque os custos de produção vão ser menores. A industria já nos deu tantos exemplos que duas tecnologias para fazerem o mesmo uma acaba por não ter sucesso.Filipe Escreveu: ↑29 abr 2020, 10:41Espero que o Ariya já o traga.
https://www.hibridosyelectricos.com/art ... 1588146154
De qualquer das formas é mais facil do que a questão dos telemoveis, nos carros apenas existem 2 tipos de ficha, basta haver um adaptador e siga, qualquer carro carrega em qualquer posto.

Nissan LEAF 2018 40kWh
159 000Km's
BMW i4 eDrive 40 80kWh
69 000Km's
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Re: Ùltimas
Os telemóveis também é só duas: mini-USB e USB-C... ah! e lightning, claro...
Mas lightning não conta, tal como o Tesla não conta, só conta chademo e CCS.
Já há montes de anos que se vê cenas com CCS bidireccional, ainda eu não andava neste fórum.
Houve um projecto em Amesterdão, deu um documentário na TV (ainda existia TV), puseram um bairro cheio de painéis solares e auto-suficiente ou quase, e as baterias eram os VEs que estacionavam na rua, particularmente e-Golfs, que guardavam ou disponibilizavam energia conforme a necessidade.
Também já vimos que a Hyundai tem um conversor DC-DC que permite desempanar um carro com a bateria do outro.
Acho que a única demora é em ter um produto acabado e certificado. Quando falam em 2025, etc, é preciso ver que estes produtos vão ter de obedecer a normas que provavelmente ainda nem sequer foram feitas.
Mas lightning não conta, tal como o Tesla não conta, só conta chademo e CCS.
Já há montes de anos que se vê cenas com CCS bidireccional, ainda eu não andava neste fórum.
Houve um projecto em Amesterdão, deu um documentário na TV (ainda existia TV), puseram um bairro cheio de painéis solares e auto-suficiente ou quase, e as baterias eram os VEs que estacionavam na rua, particularmente e-Golfs, que guardavam ou disponibilizavam energia conforme a necessidade.
Também já vimos que a Hyundai tem um conversor DC-DC que permite desempanar um carro com a bateria do outro.
Acho que a única demora é em ter um produto acabado e certificado. Quando falam em 2025, etc, é preciso ver que estes produtos vão ter de obedecer a normas que provavelmente ainda nem sequer foram feitas.