rimsilva Escreveu: ↑15 mai 2020, 19:14
O facto de ser importante que ao lado de um PCR se instale um PCN é sinal que são equipamentos diferentes, servindo necessidades diferentes.
Recordo-me de em tempos confrotar um autor de um site de tecnologia, que se achava um "entendido" em VE's e que dizia que os VEs não eram carros para realizar viagens, porque tinha sido um pesadelo ir de Lisboa ao Algarve, devido aos tempos de carregamento.
Claro que fazer uma viagem por AE, pagar portagens e depois passar horas a carregar (se for do Porto até ao algarve) não é bom, mas isso só acontece porque escolheu mal o VE para realizar viagens, nada mais.
Nâo me parece que as pessoas estejam a defender uma opção ou outra porque é mais adequiada ao veiculo que possue, mas porque acreditam por uma ou por outra razão que é o mais acertado.
No meu caso que tenho um VE com CR defendo tempo e kWh.
Concordo que por uma questão de clareza, cobrar por kWh tornava as coisas muito mais simples, só que, como o PCR é recurso especial e caro, num contexto de carga rápidas em viagens usar o tempo como referência permite uma utilização mais corecta do equipamento.
Tudo o resto são carregamentos lentos, por isso o tempo é um pouco indeferente. Naturalmente que um equipameno que oferece uma maior potência de carregamento deverá ter um custo/kWh superior a outros menos potentes, da mesma forma que eu para ter em casa mais potência disponivel tenho um custo de potência superior.
No final, o fundamental é ter um custo equilibrado e por escalões/potência, se isso, acontecer com base no tempo de carregamento(PCR+PCN), não acho que seja o principal problema, não podemos ter é PCN a custar mais do que PCR e isso hoje está a acontecer.
Comentando...:
"... servindo necessidades diferentes." A meu ver servem a mesma necessidade: carregar o VE.
"...isso só acontece porque escolheu mal o VE para realizar viagens, nada mais." Todos os VE são adequados para viagens, desde que os seus utilizadores tenham noção da quantidade/tempo de carga. Agora, não me parece bem não haver uma solução de carregamento em AE (ou em EN) que permita carregar VE sem carga rápida.
"Nâo me parece que as pessoas estejam a defender uma opção ou outra porque é mais adequiada ao veiculo que possue, mas porque acreditam por uma ou por outra razão que é o mais acertado." Pois, mas o problema é que essas outras razões não são explicadas, ficam no vazio, daí a minha interpretação.
Tudo o resto estaria a repetir-me...
CEME = kWh
OPC = tempo
Nos PCN os OPC também querem tirar partido das potências que colocam nos postos, logo também para eles não faz sentido que um utilizador afirme que nos PCN é para se carregar devagar. Não! Em qualquer posto deve-se carregar na perspectiva de que o utilizar tira partido do posto. Se não o fizer é natural que o OPC entenda que o utilizador saia penalizado por uma utilização que não tira partido do posto.
Nos somos UVE, e pensamos como tal, queremos o melhor serviço ao preço mais baixo.
Agora, coloquem-se no ponto de vista de um OPC. Se tiverem um posto de 22 com VE a carregar a 3,5 vão fazer menos dinheiro do que se tiverem VE a carregar a 11 ou a 22, isto numa perpectiva de pagamento ao kWh. Se for medido ao tempo, para o OPC será indiferente se o VE carrega a 3,5 ou a 22, ficando o ónus no UVE que, se tiver urgência/necessidade, utiliza o posto, senão, procura outro.
Caramba, ou eu sou muita tacanho, ou muito burro, mas não compreendo como é que quem afirma que um PCN deve ser ao kWh pode estar certo.