rafaelferreirapt Escreveu: ↑14 mar 2021, 08:59
Nonnus Escreveu: ↑14 mar 2021, 07:12
O que o espanhol não sabe, é que para saber quanto vai pagar no nosso modelo tem que ter um doutoramento em matemática avançada. A não ser que use a APP do continente, que por acaso não usa o modelo que é um exemplo.
LFN Escreveu: ↑14 mar 2021, 01:29
Quem investe em postos e corre os riscos todos, enquanto os CEME têm a sua renda garantida e nem precisam de se esforçar para ganhar o mercado de carregamento? Quem investe em postos e corre os riscos todos
O operador investe num posto, ou até nem investe, apenas opera o posto de um proprietário do posto de carregamento. Depois cumpre com o RME e não precisa de se preocupar mais, o risco é onde e que parceria vai fazer para instalar o posto de carregamento.
Para que precisa o operador de cumprir o RME? Eu diria que não precisa, é obrigado a cumprir porque o inventaram o RME, porque senão precisava tanto de cumprir o RME como qualquer outro comercializador de qualquer ramo de atividade que produz o bem ou compra a quem quiser para vender a quem quiser.
rafaelferreirapt Escreveu: ↑14 mar 2021, 08:59
Vantagens para o operador:
- Aquisição de clientes (por mais pequeno que seja o operador, tem acesso à mesma base de clientes que os grandes operadores)
Isto também as mercearias e o vendedor ambulante de gelados, por mais pequenos que sejam, estão acessíveis e tem acesso a todos os clientes que lhes queiram comprar sem necessidade de qualquer base de clientes e tem acesso aos clientes dos hipermercados e do Santini.
rafaelferreirapt Escreveu: ↑14 mar 2021, 08:59
- Falha de pagamento de clientes (recebem sempre, independentemente se os utilizadores pagam ou não)
As mercearias e o vendedor de gelados também recebem sempre, entregam mercadoria rebem o pagamento, com o meio de pagamento que querem, no imediato ou a prestações, tem preços afixados e compraram a mercadoria onde quiseram.
Pois, ficam agarrados a um cartel, sem ou com margens de negociação diminutas, as mercarias e o vendedor de gelados compram onde querem e negoceiam.
rafaelferreirapt Escreveu: ↑14 mar 2021, 08:59
- Não têm de prestar garantias para comprar energia a um melhor preço (não são garantias baratas)
Nem precisariam, dependendo da capacidade de cada um e do histórico que fossem acumulando os fornecedores de energia teriam com eles o mesmo comportamento que tem com os consumidores residenciais ou empresariais, melgas constantes a pedir faturas atuais com promessa de mais barato.
rafaelferreirapt Escreveu: ↑14 mar 2021, 08:59
- Não têm de se preocupar com a relação com o consumidor final (e acaba por ser muito mais fácil mudar tudo para tarifário ao minuto)
Esta demonstra bem o espirito do monstro, é defendido como positivo que o prestador do serviço não tenha de se preocupar com o consumidor final.
Verifica-se que o monstro foi criado não para o consumidor final mas para alimentar as suas entranhas sendo o consumidor final um mal necessário, a bem da mobilidade eléctrica.
rafaelferreirapt Escreveu: ↑14 mar 2021, 08:59
- Ainda conseguem dar descontos cruzados se fizerem parceria com um CEME para adquirir mais clientes (como o Continente)
Ridículo mencionar aqui o Continente como se o mesmo precisasse deste modelo para algo e como se o Continente estivesse á espera de beneficiar de qualquer uma das pseudo "vantagens" mencionadas acima ou a seguir.
Pelo contrário o Continente e outros que vão aparecer:
-Não precisam nem querem ter uma base comum de clientes com os restantes hipermercados.
-Não precisam que se preocupem por eles com a falha de pagamento dos seus clientes.
-Querem comprar a sua energia, a quem lhes apetece e pelas condições que negoceiam.
-Não precisam de prestar garantias para conseguir um fornecedor de energia.
-Preocupam-se e muito com o consumidor final e prezam a liberdade para de alterar os seu preços.
-Dão os descontos a quem querem e pressionam os fornecedores no sentido de obterem os descontos que pretendem.
-Querem receber eles próprios o pagamento do cliente, com os meios de pagamento que decidirem e gerir a sua própria tesouraria.
Onde estão as vantagens do modelo para o Continente ou para qualquer operador que tenha como objetivo servir a mobilidade eléctrica e o cliente, respeitando-o e respeitando as mais básicas regras de livre concorrência e económicas?
rafaelferreirapt Escreveu: ↑14 mar 2021, 08:59
- Não tem quaisquer custos para receber o valor do carregamento, zero custos de gateways de pagamento
Respondido acima.
rafaelferreirapt Escreveu: ↑14 mar 2021, 08:59
LFN Escreveu: ↑14 mar 2021, 01:29
Porque hei-de pagar a energia a 0.22€/kWh ao CEME
Isso não é verdade, está a pagar mais ao ORD e ao estado do que energia ao CEME, alias, detalho:
- 0,092€/kWh (taxa de acesso às redes/ ORD/ EDPD)
- Fees Gateways e faturação
- Receita para pagar inovação e desenvolvimento
Destes itens alguns são impostos e taxas, a maioria são custos do próprio modelo que todos temos de pagar e que auto alimentam o monstro e na compra de energia retira margem de negociação como faz por exemplo o Continente, Tesla e outros farão.
rafaelferreirapt Escreveu: ↑14 mar 2021, 08:59
Nonnus Escreveu: ↑14 mar 2021, 07:12
Se eu chegar ao pé de espanhol e enumerar só as "vantagens" do nosso modelo é claro que ele vai pensar maravilhas.
O que o espanhol não sabe, é que para carregar precisa de um cartão que no mínimo leva 3 dias a chegar e antes disso teve ler e assinar uma série de papéis. A não ser que use o app do continente e em 5 minutos tem o problema resolvido.
Ou a não ser que use a aplicação miio e em 3 minutos tem o problema resolvido. Mas a app do Continente nem resolve o problema dos estrangeiros porque simplesmente não a conseguem usar.
Não a conseguem usar? Talvez consigam. E não fosse o modelo monstruoso, os estrangeiros só precisariam mesmo, tal como todos nós, de um simples cartão bancário; nem apps, nem contratos, nem cartão do cidadão, nem cartões, nem cancelas, complicado não é?