Os exemplos que dei são casos práticos e aconteceram ou podiam perfeitamente ter acontecido comigo. Um dos exemplos que o Nonnus deu devia ser auto-explicativo: quem trabalhe por turnos.
Não fiquei às 4 mas ficaria às 6 se fosse no dia que deixaste o carro acampado. E não foi contigo mas já carreguei em MG em segunda fila de madrugada também.
Não foi às 4 mas foi às 7 que ontem tive de dar que fazer ao cabo de 10m porque outras pessoas também estavam demasiado ocupadas a descansar para irem tirar o carro dos lugares de carregamento.
Há uns anos (poucos) em Braga tive de deixar o carro em segunda fila porque não conseguia ir a lado nenhum e os lugares de carregamento estavam ocupados por residentes. Estariam a dormir ainda? É possível, era cedo. Qual é a hora limite que já é obrigatório ir tirar o carro? Se forem jovens que tenham vindo da noite, contam as 8h de sono recomendadas?

Aliás, situações em que carreguei em segunda fila depois de avisar as autoridades que o estava a fazer já tenho meia dúzia. Abençoado cabo de 10m

Como disse na mensagem anterior, são tantas as situações em que é fácil justificar a nossa "prioridade"...
No exemplo que dei do meu carro em MG (e que podia fazer, mas não acho isso correcto) deixava lá o carro a acampar das 11 da noite até de manhã. Vá, 10 da manhã para tomar o pequeno almoço descansado. Isto era correcto? É diferente de acabar às 4 e ficar até às 8? Qual é o limite de horas de acampamento para ser correcto? É o que nos dá jeito a cada altura?
Demasiadas variáveis.
O "teu" caso, que discutimos, para mim não é menos gritante, uma zona de férias, milhares de pessoas numa pequena vila que tem UM posto (e o ano passado por exemplo vim de Altura carregar a MG porque era o único posto das redondezas, este ano já há lá também) e tu achas normal deixar o carro acampado depois de carregar. Ainda não me respondeste se achas que o teu direito a dormir enquanto o teu carro acampa é ou não superior ao meu direito de sair com a família à hora que entendemos.
É a tua forma de estar e seguramente não vamos chegar a uma opinião comum.
Quando a oferta exceder ou colmatar a procura não tenho nada a dizer. Actualmente isso não acontece e da minha parte carros a fazer de conta que carregam têm direito a uma chamada para as autoridades. Se depois ninguém faz nada já não posso controlar.
Edit:
Esse argumento dá para os 2 lados. Se não estivesses tão preocupado em ter razão e a tentar demonstrar como é ridículo o meu ponto de vista, até te apercebias do ridículo da situação. O que tu defendes é a possibilidade de ocupar indevidamente um recurso de utilização pública, podendo prejudicar outras pessoas que precisem dele, por um período não definido de horas, até parece mais uma anedota que uma situação da vida real.
