
Preço da Eletricidade Mercado Iberico
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Re: Preço da Eletricidade Mercado Iberico
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Re: Preço da Eletricidade Mercado Iberico
Novo aumento no valor do kWh Galp Eléctric:
O email enviado a clientes:
O email enviado a clientes:
Informamos que as tarifas GalpElectric em vigor serão atualizadas, de forma a refletir o apoio financeiro concedido pelo Fundo Ambiental sobre a tarifa da Entidade Gestora da Mobilidade Elétrica (EGME), bem como a atualização das tarifas de acesso às redes.
O Despacho nº 12854-H/2021, publicado em Diário da República a 30 de Dezembro de 2021, introduziu um financiamento concedido pelo Fundo Ambiental aos Comercializadores de Eletricidade para a Mobilidade Elétrica para cobertura parcial da tarifa da Entidade Gestora da Mobilidade Elétrica (EGME) de 0,2614 €/carregamento.
No referido Despacho é retirado o apoio existente sobre as tarifas de acesso às redes que vigorou até 31 de Dezembro de 2021.
Com esta atualização, as tarifas standard GalpElectric antes de desconto, passam a ser 0,1890 €/kWh (período vazio) e 0,2394 €/kWh (período fora do vazio).
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Re: Preço da Eletricidade Mercado Iberico
Isto com regionalização e depois viamos onde é que estava o melhor do país...
Re: Preço da Eletricidade Mercado Iberico
Não sei se este é o tópico adequado, mas aqui fica para vossa leitura:
O Preço da Eletricidade: Um Terror até 2032, Agravado com Hidrogénio
O Preço da Eletricidade: Um Terror até 2032, Agravado com Hidrogénio
Surgiu agora o famoso Projeto do Hidrogénio baseado na eletrólise da água. E a receita é exatamente a mesma que o Governo Sócrates utilizou em 2005.
Em 2005 o Governo Sócrates decidiu que “os consumidores tinham que pagar o que fosse preciso” para se viabilizar a ideia absurda de se basear o Sistema Elétrico português em 6.000 MW de potências intermitentes, eólicas e solares.
Por isso concederam aos respetivos promotores FIT – Feed In Tariffs, dando-lhes a garantia absoluta de preços muito elevados, e além disso o privilégio de expulsar todos os concorrentes sempre que quisessem, e tudo isso pelo prazo de 15 anos!
O esquema foi promover estas tecnologias, na altura completamente imaturas, garantindo aos investidores que alinhassem rendas muito elevadas. E isto à custa dos consumidores que, devido ao circo mediático montado na altura, nem se aperceberam que ficavam amarrados por longos anos a um Sistema Elétrico desastroso .
Para os observadores atentos, era já óbvia na altura a completa irracionalidade de se basear o sistema elétrico em 6.000 MW de potências intermitentes, que é muito mais elevado que o consumo em vazio que é apenas de 3.900 MW .
Como a generalidade dos 600 MW das potências solares, com FIT vieram a arrancar em 2013, vamos continuar a pagar a loucura dos 380 Euros/MWh até 2028!
E relativamente aos 5.400 MW de Potências eólicas a 100 Euros/MWh, esse pesadelo foi entretanto prolongado, à nossa custa, até 2032!
E como entretanto os preços do petróleo e do Gás Natural desceram para 40 USD/barril, e os custos das novas tecnologias desenvolvidas depois de 2005 vieram a tornar a eletricidade solar e eólica muito mais barata, os consumidores portugueses estão agora a pagar na fatura da eletricidade um sobrecusto de cerca de 2.000 milhões de euros por ano, face ao atual preço de eletricidade em mercado de apenas 40 Euros/ MWh!
E estão obrigados a continuar a pagar este sobrecusto anual até 2032, prejudicando gravemente os orçamentos familiares e a competitividade das empresas de bens transacionáveis, que têm que fazer face à concorrência de países com energia muito mais barata do que nós .
O efeito negativo desta situação no conjunto da economia portuguesa tem sido brutal, e é uma das principais causas do marasmo económico nos últimos 15 anos, e do facto da generalidade dos países da Europa Central, e que pertenciam ao antigo bloco soviético, nos terem já ultrapassado em termos de PIB per capita .
Mas a desgraça infelizmente não acaba aqui.
Como as Centrais de backup, que cobrem as falhas das intermitências eólicas e solares, são obrigadas a ter um funcionamento completamente ineficiente, baseado num regime de pára/arranca, a respetiva exploração tornou-se economicamente inviável, desde que não tenham a proteção duma CAE ou dum CMEC.
Por isso a EDP quer agora fechar a sua Central de Sines, porque o respetivo CMEC terminou em 2019.
E por isso as Centrais do Pego e da Tapada do Outeiro também pretendem encerrar, quando os seus CAE terminarem em 2021 e em 2025, respetivamente.
Só que o Sistema Elétrico não pode funcionar sem ter potências de backup, ou seja de centrais que têm de funcionar para se garantir o fornecimento de eletricidade quando não houver sol ou vento, e assim evitar o risco de sucessivos “apagões”.
Uma solução óbvia para se ter o necessário backup seria, por um lado o reforço das Centrais a biomassa, que é renovável, que se pode armazenar e não é portanto intermitente, e promove a limpeza das nossas florestas, e por outro lado o reforço das interligações elétricas entre a França e a Peninsula Ibérica .
Em vez disso, surgiu agora o famoso Projeto do Hidrogénio baseado na eletrólise da água.
E a receita é exatamente a mesma que o Governo Sócrates utilizou em 2005:
monta-se um circo mediático para promover uma tecnologia ainda imatura, anunciando que “se vai salvar o planeta”;
os promotores que alinham ficam com a garantia de terem rentabilidades que tornem atrativos os investimentos que tenham que fazer;
os consumidores “são obrigados por lei a pagar o que for preciso para que isso aconteça”!...
E é infelizmente isto que estabelece a Resolução do Conselho de Ministros nº 63/2020, de 14 de Agosto, ao estabelecer “sete metas obrigatórias a cumprir até 2030”, e que incluem 2.500MW de eletrolisadores, 15% de hidrogénio na rede de gás natural e 5% no transporte rodoviário, com a instalação de 100 pontos de abastecimento para o efeito .
Ao leitor irá restar o privilégio de “pagar o que for preciso para que estas metas sejam cumpridas”, embora não se conheçam nem as tecnologias nem os custos que isso implica.
Em cima do terror a que já estávamos condenados até 2032, e do peso de 3.000 milhões de euros da Dívida Tarifária do Setor Elétrico, vamos agora ter também o hidrogénio às nossas costas.
Precisamos duma Democracia de Qualidade para evitar estas calamidades !
Professor catedrático do Instituto Superior Técnico
Subscritor do manifesto Por Uma Democracia de Qualidade
- rnlcarlov
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Re: Preço da Eletricidade Mercado Iberico
Vê-se que esse artigo é de 2020, pois a realidade do mercado no último ano apenas veio provar que temos mesmo de transitar para o renovável o mais cedo possível. Rendimento garantido de 100€/MWh nas eólicas? Isso é para meninos, já que o preços nos últimos meses tem andado acima dos 200.
Por outro lado o fecho das centrais a carvão acabou por ser ditado pelas condições de mercado, pois as grandes emissões de CO2 destas centrais, para além do fator ambiental, são também economicamente desvantajosas quando o preço das licenças de emissão de CO2 está alto como agora.
Agora, perdem-me a expressão, "o que é que tem o cú a ver com as calças" quando ele diz que o governo apostou no projecto do hidrogénio em vez de reforçar interligações com Espanha e França?
Que eu saiba o reforço das ligações europeias está a ser feito, não sei se ao ritmo adequado mas alguma coisa está em curso. E os projetos de iniciativa pública do hidrogénio têm a ver com a substituição progressiva de gás natural por hidrogénio, não estão relacionadas nesta fase com ser "centrais de backup" para a rede elétrica. Já os de iniciativa privada pode ser outra história. E novamente aqui o tempo veio demonstrar que faz sentido apostar no hidrogénio para substituir o gás. Claro que vai ter custos de ser uma tecnologia muito verde (perdoem o trocadilho), mas estar refém do preço do gás também não está a fazer maravilhas pela nossa economia.
Por outro lado o fecho das centrais a carvão acabou por ser ditado pelas condições de mercado, pois as grandes emissões de CO2 destas centrais, para além do fator ambiental, são também economicamente desvantajosas quando o preço das licenças de emissão de CO2 está alto como agora.
Agora, perdem-me a expressão, "o que é que tem o cú a ver com as calças" quando ele diz que o governo apostou no projecto do hidrogénio em vez de reforçar interligações com Espanha e França?
Que eu saiba o reforço das ligações europeias está a ser feito, não sei se ao ritmo adequado mas alguma coisa está em curso. E os projetos de iniciativa pública do hidrogénio têm a ver com a substituição progressiva de gás natural por hidrogénio, não estão relacionadas nesta fase com ser "centrais de backup" para a rede elétrica. Já os de iniciativa privada pode ser outra história. E novamente aqui o tempo veio demonstrar que faz sentido apostar no hidrogénio para substituir o gás. Claro que vai ter custos de ser uma tecnologia muito verde (perdoem o trocadilho), mas estar refém do preço do gás também não está a fazer maravilhas pela nossa economia.
Re: Preço da Eletricidade Mercado Iberico
Obrigado pela tua resposta!rnlcarlov Escreveu: ↑18 jan 2022, 11:37Vê-se que esse artigo é de 2020, pois a realidade do mercado no último ano apenas veio provar que temos mesmo de transitar para o renovável o mais cedo possível. Rendimento garantido de 100€/MWh nas eólicas? Isso é para meninos, já que o preços nos últimos meses tem andado acima dos 200.
Por outro lado o fecho das centrais a carvão acabou por ser ditado pelas condições de mercado, pois as grandes emissões de CO2 destas centrais, para além do fator ambiental, são também economicamente desvantajosas quando o preço das licenças de emissão de CO2 está alto como agora.
Agora, perdem-me a expressão, "o que é que tem o cú a ver com as calças" quando ele diz que o governo apostou no projecto do hidrogénio em vez de reforçar interligações com Espanha e França?
Que eu saiba o reforço das ligações europeias está a ser feito, não sei se ao ritmo adequado mas alguma coisa está em curso. E os projetos de iniciativa pública do hidrogénio têm a ver com a substituição progressiva de gás natural por hidrogénio, não estão relacionadas nesta fase com ser "centrais de backup" para a rede elétrica. Já os de iniciativa privada pode ser outra história. E novamente aqui o tempo veio demonstrar que faz sentido apostar no hidrogénio para substituir o gás. Claro que vai ter custos de ser uma tecnologia muito verde (perdoem o trocadilho), mas estar refém do preço do gás também não está a fazer maravilhas pela nossa economia.

Pessoalmente acho que o comentário dele está enviesado pela sua ideologia política, mas não sendo eu versado no assunto...
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Re: Preço da Eletricidade Mercado Iberico
100% de acordo!rnlcarlov Escreveu: ↑18 jan 2022, 11:37Vê-se que esse artigo é de 2020, pois a realidade do mercado no último ano apenas veio provar que temos mesmo de transitar para o renovável o mais cedo possível. Rendimento garantido de 100€/MWh nas eólicas? Isso é para meninos, já que o preços nos últimos meses tem andado acima dos 200.
Enquanto não tivermos regularmente grande excesso de produção renovável que não consigamos exportar não vale a pena pensar em hidrogénio verde.
O hidrogénio vai desempenhar um papel importante no futuro, mas não no papel que nos querem fazer acreditar.
- alexmol
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Re: Preço da Eletricidade Mercado Iberico
Mais um CEME a aumentar preços, tal como previsto. Era inevitável.
Desta vez é a Charge2GO.
A continuar assim ainda vamos ter que andar atentos às variações horárias da Miio.
Desta vez é a Charge2GO.
A continuar assim ainda vamos ter que andar atentos às variações horárias da Miio.
Re: Preço da Eletricidade Mercado Iberico
Achei o artigo interessante :
Energia: a seca, o fim do carvão e o sistema elétrico em 10 perguntas e respostas

fonte: Expresso
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Re: Preço da Eletricidade Mercado Iberico
Era de esperar. O mercado indexado está na vanguarda, por assim dizer, da evolução do mercado. Quanto mais tempo o mercado "estabiliza" numa gama de preços, maior convergência há entre o resto das tarifas fixas.
Também. Percebe-se que é um bocado a resposta ao artigo de Mário Guedes no Observador, em que lá veio outra vez à baila que encerrar as centrais a carvão é uma estupidez, que o governo nos quer tramar a todos, etc. e tal.