Isso de trocar óleo de travões é uma novidade que apareceu com os elétricos.
Só para haver qualquer coisa para mudar.
Esse óleo está num circuito fechado independente, serve apenas para transmitir pressão, qual é o desgaste disto?
Nenhum.
O óleo de motor é que lubrifica partes que estão a temperaturas muito altas e acaba por ir queimando.
É como o óleo de caixa de velocidades, também é trocado muito menos vezes precisamente porque não está em contato com mais nada, apenas lubrifica a caixa.
Há mais necessidade de trocar o óleo da caixa do que o de travões, porque o óleo da caixa acaba por incorporar as partículas que se soltam das peças da caixa por desgaste. Agora também já se fartam de trocar óleo de caixa, há que fazer negócio!

Diário de bordo- Santanamos
Re: Diário de bordo- Santanamos
Não, se fores com um CI à marca também trocam a cada 2 anos...

Circuito fechado não é obrigatoriamente estanque...
Não é óleo, é um fluido: É o fluido hidráulico que garante a transmissão da força muscular exercida no pedal pelo condutor em força hidráulica no sistema de travagem.
Esta pressão gera temperatura, uma vez que este fluido é higroscópico absorve humidade/água o que lhe faz baixar o ponto de ebulição reduzindo a sua eficácia.
- https://blog.texoleo.eu/oleo-travoes-ol ... seguranca/
O óleo da caixa se tiver MUITO contaminado pode danificar a caixa, o fluido dos travões se não tiver em condições afeta a travagem do carro. Indo ao extremo eu prefiro partir a caixa que não travar e ter um acidente!
De grosso modo, o fluido dos travões deve ser trocado sim mas quando atingiu certos valores de contaminação por água. No nosso clima isso não acontece em 2 anos, arrisco dizer que nem em 4 ou 6... mas o ideal é como disseram com uma caneta medir e avaliar a necessidade de trocar.
Re: Diário de bordo- Santanamos
Nos meus Hondas o que era determinado pela marca era a mudança do fluido dos travões a cada 3 anos, apenas mudei aos 6 e continua com o mesmo, enquanto a caneta não disser para o mudar, não o faço.
A questão do fluido (acho que se pode chamar de óleo, pois basicamente é óleo/fluido hidraulico com glicol) e o seu problema tem a ver com o aquecimento do sistema de travagem o que ao arrefecer faz com que absorva água da atmosfera, água essa que a 100ºC entra em ebulição podendo criar ar no circuito ficando sem travagem. Tendo em conta que um EV usa bem menos os travões, esse prazo podia aumentar em vez de diminuir.
Claro que as marcas aplicam um factor cagaço enorme nestas coisas de segurança, pois uma marca não sabe quando vende um carro se ele vai andar nas planicies alentejanas ou subir/descer a Serra da Estrela todos os dias, mas tendo em conta a travagem regenerativa diria que podia mudar menos o fluido de travagem em relação aos CIs.

A questão do fluido (acho que se pode chamar de óleo, pois basicamente é óleo/fluido hidraulico com glicol) e o seu problema tem a ver com o aquecimento do sistema de travagem o que ao arrefecer faz com que absorva água da atmosfera, água essa que a 100ºC entra em ebulição podendo criar ar no circuito ficando sem travagem. Tendo em conta que um EV usa bem menos os travões, esse prazo podia aumentar em vez de diminuir.
Claro que as marcas aplicam um factor cagaço enorme nestas coisas de segurança, pois uma marca não sabe quando vende um carro se ele vai andar nas planicies alentejanas ou subir/descer a Serra da Estrela todos os dias, mas tendo em conta a travagem regenerativa diria que podia mudar menos o fluido de travagem em relação aos CIs.
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Re: Diário de bordo- Santanamos
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Re: Diário de bordo- Santanamos
Viva.
E a medição da humidade do fluido no reservatório é mais ou menos fiável, ou deve-se efetuar a medição do fluído junto ao sistema de travagem?
Obrigado.
E a medição da humidade do fluido no reservatório é mais ou menos fiável, ou deve-se efetuar a medição do fluído junto ao sistema de travagem?
Obrigado.
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Re: Diário de bordo- Santanamos
Deve medir-se no local onde o fluido está em contacto com o ar pois é aí se dá a troca de elementos, porque carga de água se iria medir lá no fundinho?
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