Obviamente não ia andar assim no dia-a-dia, eu sou um tipo que num carro que nas mãos da generalidade das pessoas faz 4.4 L/100 faço 3.5 L/100.
Tenho que admitir que é por causa daquela sensação de culpa por estar a queimar petróleo. Se piso o acelerador num carro a combustão sinto um peso no coração, no LEAF como sabemos que vamos em 53% de produção de electricidade de fontes renováveis e não emitimos nada de gases nas ruas congestionadas, é fácil pisar o acelerador e sair feliz!
Estranhei é logo após carga completa ele já prever menos de 160 Km. Pelo podemos dá confiança nas estimativas. Se ele me apresentasse 180 Km eu desconfiava...
Também com um Test-Drive tão curtinho a dividir por 4 foi mesmo só para ver que que é que o LEAF é feito e sentir a aceleração linear e constante que só um motor elétrico nos pode dar.
Não testei o ECO, só o meu amigo, mas 10 segundos depois desligou-o
Aliás, eu nem mexi nos componentes multimédia além do aquecimento e de ir ao ecrã ver o seu consumo, e no painel de instrumentos durante a condução só deitei o olho à velocidade em cima para não levar uma eventual multa, de resto, como não queria arriscar de maneira nenhuma a estragar uma raridade como um LEAF num acidente não tirei os olhos da estrada. No meio do trânsito selvagem do Porto, um condutor habituado à paz de Aveiro tem que ir mesmo com muita atenção!
O Porto realmente é que precisava de se encher de carros eléctricos já que consistentemente quando vejo na TV os indicadores de qualidade do ar, o do Porto é sempre dos piores e frequentemente o pior do país.
