
Rede de Carregadores rápidos
- rnlcarlov
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Re: Rede de Carregadores rápidos
Concordo com essa sugestão de localização. Um PCR aí era óptimo para quem passa a serra dos Candeeiros.
Para sul ainda podemos ter esperança que a Galp ponha um PCR numa área de serviço da A2, agora entre aveiras e Pombal não há nenhuma área Galp, logo um PCR na zona de Leiria era uma benção.
Para sul ainda podemos ter esperança que a Galp ponha um PCR numa área de serviço da A2, agora entre aveiras e Pombal não há nenhuma área Galp, logo um PCR na zona de Leiria era uma benção.
Re: Rede de Carregadores rápidos
rpatricio, a base do projecto passa pela tua descrição.rpatricio Escreveu:Eu estou também de acordo que existe viabilidade de criação de uma rede privada de PCR's mas na minha opinião teria que incluir uma solução que incluísse carregamentos rápidos DC com Chademo porque por enquanto existem mais interessados.
A minha sugestão de localização seria para um projecto piloto de PCR na região de Batalha-Leiria que permitisse criar um corredor entre Lisboa<->Coimbra a mim parece-me um bom local para iniciar.
As localizações preferenciais concordo com Bombeiros, Autarquias e Instalações Industriais, será que não existe aqui ninguém do forum que conheça ou tenha contactos para procurarmos?
Em termos de custos poderíamos considerar o seguinte:
Potência contratada de 20,7 KVA com:
Termo fixo 22euros/mês com bi-horário e custos de 0,1772euros/KWh ponta e 0,0921euros vazio dava por exemplo de 20KWh: 3,544€(ponta) e 1,842€(vazio), preços retirado do site do http://www.coopernico.org
Para 30 carregamentos mês no horário de ponta = 22 € + 106€ = 128€
Valor anual aproximado de 1.500€
Se conseguíssemos alguém que fizesse um contrato de aluguer para colocação de um carregador por um ano com um custo de 1.500€ seria viável para essa entidade e para os sócios da cooperativa com um custo de 5 euros por cada carregamento, neste caso utilização do serviço porque a electricidade não pode ser vendida!
Faltaria arranjar a verba para comprar o carregador que segundo informação fornecida aqui seria 15 mil euros, nesse caso 50 interessados ficaria em 300 euros, os custos de manutenção do equipamento pelo menos no 1º ano bem negociado poderiam ser grátis.
Mas ainda está tudo em aberto.
Pelo que já debatemos aqui, para a rede ser abrangente temos de a disponibilizar a todas as marcas de VE e por isso adaptá-la a todos os formatos de carregamento e obviamente se é para ser utilizado em viagem tem de ser rápido.
Para estar 6 horas ou mais à espera por uma carga já temos todos os postos da Mobi.E e aí esperamos
A colocação dos PCR tem de cumprir a proximidade com a AE e as estradas nacionais mais movimentadas e abrangentes, quer no interior, quer no litoral, para permitir a maior abrangência. A minha perspectiva inicial é não usar as localizações perto do nosso trabalho ou casa, pois para essas cargas temos a rede privada do nosso trabalho/casa. Esta rede deve estar nos locais de passagem. A minha sugestão é a cada 100kms/120kms ter um PCR. Não os ter localizados nas grandes cidades nem nos limites do nosso país, quer Algarve, quer fronteira, quer Minho e Trás-os-Montes.
Aposto numa rede de PCR que tenha 3 PCR perto da A1 e N1 para fazer a ligação Lisboa-Porto.
Outros 2 PCR entre Lisboa e Algarve, mas sem separar o último PCR da viagem Lisboa-Porto à viagem Lisboa-Algarve.
Outros 5 PCR que ligarão o interior entre Trás-os-Montes (Baixo Douro), Beiras Interior e Alto Alentejo.
A localização ideal e as adaptações podem surgir mais à frente quando estive
Paremos em condições de afinar este projecto.
No futuro, num prazo a 5 anos, as autonomias dos VE serão bem superiores aos valores médios reais actuais de 100 a 120 kms e assim a rede estará actualizada. Eventualmente poderia estudar-se a colocação de um ou outro PCR no Algarve para ligar toda a sua extensão e mais um ou outro em mais 2 ou 3 zonas como o Baixo Alentejo ou o Centro.
O aumento de potência dos 20kVA para os 40kVA até é mais benéfico dado que tem preços de energia bem mais atraentes do que esses que descreveste aqui, excepto o período de "ponta" em que é mesmo muito cara. Claro que o aumento de potencia tem um acréscimo no valor do custo fixo, mas o custo variável em função do consumo em kW até é mais compensador e quanto maior o consumo, maior a poupança. Nesse pequeno período de "ponta" podemos usar energias renováveis ou baterias. Todas as possibilidades estão em aberto.
Tudo aquilo que o alexmol referiu é relevante, mas temos de tornar a rede nacional senão vai abranger muito poucos e até pode satisfazer as necessidades de alguns, mas nunca serão muitos e como é óbvio o projecto morre por falta de verbas, quer à entrada para a aquisição do PCR localizado apenas nessa zona, como no futuro na possibilidade de mais PCR, porque não entram mais sócios/cooperandos. Esta questão tem de ser tida em conta. Temos de criar dimensão e temos de ajudar a divulgar o projecto e trazer users dos VE para esta rede para ser possível ter PCR em outros locais e nós podemos usar a localização de outros PCR em localizações que à partida não iriamos dar uso frequente e outros users também usem aqueles que nós damos maior utilização. Émula rede de todos e para todos. Mas tem de ser aberta e de expansão nacional, senão fica limitada a sua expansão, percebes?
No cenário que o rpatricio descreveu, existem alguns pormenores a ter em conta, como temos de acrescentar a taxa para o Audiovisual, IVAs em tarifas (julgo que essas tarifas não têm IVA) e outros pequenos pormenores, mas nada impeditivo de colocar este projecto em acção. As tarifas da Coopérnico são competitivas, mas estamos a estudar valores em conta com todos os operadores de fornecimento de electricidade no sentido de conseguir as melhores condições a nível de preço por cada carregamento. O mercado de electricidade está agora em verdadeira concorrência com cerca de 10 operadores e quem quiser aproveitar a oportunidade de agarrar este projecto, faça o caminho...
A questão do financiamento para aquisição, instalação e manutenção de PCR pode ser feita através do pagamento de uma jóia inicial, através de fundos comunitários, se conseguirmos contornar a questão da "entidade pública" (podemos usar as CM num projecto global como o REPUTE da Moove Oeste) ou através de crowfunding dos vários utilizadores. Outras ideias interessantes que queiram sugerir, estamos todos ouvidos.
A base deste projecto será sempre a competição nos preços de instalação dos PCR, as tarifas mais baixas no custo por kW que teremos de pagar, a manutenção e qualidade dos PCR, o mix de soluções a adoptar no sentido de manter a carga rápida e sem paragens no sentido de tornar o carregamento mais barato possível (seja com energias renováveis, baterias ou outro fornecimento), a criação de uma rede nacional bem abrangente com 10 PCR de forma a chegar a todos e cobrar o menos possivel aos sócios dessa associação/cooperativa. Quanto mais ganharmos, mais podemos investir inicialmente e mais barato se tornará o acesso a esta rede. Os lucros são nossos para nós. Nas outras redes os lucros são das parceiros e investidores.
Os nossos parceiros, como os bombeiro e fornecedor de energia também terão grandes mais valias, pois estão ligadas a um projecto auto-sustentável, verde e muito amigo do ambiente, quer na energia usada quer pelos VE não emitirem qualquer CO2. A nível financeiro todos saem a ganhar. O operador de electricidade tem acesso a uma rede que é um grande consumidor de energia. Os bombeiros ganham pela poupança nos custos que de forma isolada não conseguiriam ter preços na ordem dos 0,10€ por kW de energia gasta.
Existe ainda a possibilidade da aposta num grande projecto de energia renovável em cada quartel de bombeiros com ganhos para todos, pois o Sol quando nasce é para todos.
O resto, todos conhecemos.
Obrigado pelos vossos contributos, mesmo. Parece que temos aqui um projecto que pode ser tornado realidade com o empenho e contributo de todos.
Obrigado
Re: Rede de Carregadores rápidos
Pois. Parece que o uso dos PCR sai caro em todo o lado, porque existem parceiros na rede que querem tirar a sua margem.rdias Escreveu:Em França... O famoso corridor parece que vai ter uma assinatura mensal + custo kWh ... Desde 0.15 a 0.50 .... Muito caro uso de PCR...
Se nós o quisermos fazer e investirmos esses lucros na nossa rede, só temos a ganhar e assim reduzimos ao máximo o valor da quota mensal.
Podem colocar aqui os custos de cada carga rápida que já estão disponíveis em cada país para podermos comparar?
(Eu já vi alguns exemplos por aqui expostos no fórum, mas agora não estou a encontrar).
Assim fica aqui mais compilado.
Obrigado
Re: Notícia Governo mantém Mobi.e como gestora ate 2018
Exacto, Orlando.Orlando Escreveu:A Efacec não concebeu a rede....foi CEIA...e ainda ninguém provou que ela recebeu a totalidade do combinado. Portanto, se não recebeu porque tem que cumprir um contrato que o estado não cumpriu?
Algum de vós assistiu ao que se passou aquando da entrega dos primeiros cartões mobi-e? Lembra-se que foi em cima das eleições e que pedido foi feito? Quem sabe do que estou a falar, sabe que muita muita coisa foi mal feita. Os outros acreditam no que querem porque não sabem.
Muitos de nós não sabemos, mas também não há vontade de nos contar a história verídica.
Da mesma forma que ainda ninguém provou que a EFACEC não recebeu o combinado.
O que é certo é que existe um diferendo e parece que estão todos contentes. Com fundos comunitários dá sempre nisto.
Há dinheiro a mais e todos querem a sua parte. É de lamentar.
Pena é que mesmo vendo estes maus exemplos, poucos queiram mudar isso. É por estas e por outras que este país não muda. Caímos sempre no mesmo erro. Estamos em época de eleições e é só maravilhas. Venha o diabo e escolha...
Re: Notícia Governo mantém Mobi.e como gestora ate 2018
Isto é que não se compreende, mas deve haver uma razão muito forte para tal...meira78 Escreveu: Parece que a EFACEC concebeu, fabricou e instalou a maioria dos carregadores da Mobi.E. Porque não montou também os de carga rápida e vão agora ser desmantelados? Se o Estado Português pagou e os fundos comunitários comparticiparam a rede, não se compreende como ninguém fiscalizou e penalizou a não execução do programa até ao fim.
Esses PCR podiam ser agora usados para dar um salto qualitativo à rede e se tivessem manutenção, a mobilidade electrica arrancava de vez.
Mas há coisas que ninguém compreende...
Re: Notícia Governo mantém Mobi.e como gestora ate 2018
Isso a ser assim é um escândalo.rdias Escreveu:É óbvio que a efacec recebeu o dinheiro senão no dia seguinte tinha os vendido logo.. E não manteve-os em armazém....
Como alguém disse ... Dinheiro a mais e estão todos contentes... O bolo chegou para todos...
Alguém que prove o contrário...
Re: Rede de Carregadores rápidos
Em Espanha é assim:
https://www.ibil.es/index.php/es/elige- ... lico/punto
Por 60€/mês apenas temos direito a menos de 270kW, o que é suficiente para cerca de 1.500kms de autonomia, com uma média de 18kW por cada 100kms.
Apenas podemos usar cerca de 15 cargas por 60€.
O que acham?
Não é possível fazer muito melhor com o nosso projecto?
https://www.ibil.es/index.php/es/elige- ... lico/punto
Por 60€/mês apenas temos direito a menos de 270kW, o que é suficiente para cerca de 1.500kms de autonomia, com uma média de 18kW por cada 100kms.
Apenas podemos usar cerca de 15 cargas por 60€.
O que acham?
Não é possível fazer muito melhor com o nosso projecto?
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Re: Notícia Governo mantém Mobi.e como gestora ate 2018
Sendo assim é um escândalo ... Se o rdias o afirma é porque tem provas. Não acredito que só tenha mandado um bitaite, certo?
Re: Notícia Governo mantém Mobi.e como gestora ate 2018
Pois. Isso é o que nós deduzimos. A EFACEC não ficaria sem dinheiro e depois desmantelava-os para os reciclar!rdias Escreveu:Quero fazer uma correcção.... Já no comentário do vetl aconteceu o mesmo... Estranho...
Eu escrevi ... A efacec não os manteve em armazém.... Queria dizer ... Que os manteve em armazém...
Um engenheiro da efacec.... Mas que não é desta área de negócio... Que é raro eu ver pois divorciou-se de uma minha amiga... Calhou encontra-lo e comentei isto dos carregadores....
Não é a área de negócio dele mas disse que a efacec nunca perderia dinheiro ... Se não tivessem sido pagos a efacec vendia os para outro mercado...
Isto é o que eu sei... Provas não tenho... Se alguém provar o contrário.. Isto é o ccomentário de alguém que trabalha lá...
Tenho de ter cuidado pois já me aparecem duas vezes não desejados em ccomentários
Mas se ainda hoje estiverem interessados em recuperar o dinheiro porque ninguém lhes pagou, eu fico com todos eles e fazemos aqui uma vaquinha! É para por no meu jardim e colocar as "tabeletas" que os identificam. Quando o pessoal precisar de PCR é só ir lá...
- Batotinha
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Re: Notícia Governo mantém Mobi.e como gestora ate 2018

Só agora li todo o tópico...portanto, sinto-me mais pequenino! É que problemas vai haver sempre, e desvios na trajectória fazem parte da natureza humana. Há que estar atento e tentar que não aconteçam.
Estamos em período "eleitoral" e portanto tentemos cavalgar a onda enquanto ela existir. Depois, teremos de puxar a corda para "seguir" em contra-corrente!

Prepare-mo-nos!
Temos que pegar no que existe, dar-lhe a melhor forma possível e tornar a mobilidade eléctrica visível, credível, funcional e a preços competitivos. Por esta ultima razão acho que não podemos prescindir da MOBI-E. Mas devemos agir rapidamente antes que se desmantele o equipamento já testado. Se está pago ou não cuidaremos depois.
As estruturas, (REDE, BOMBEIROS, UTILIZADORES, MARCAS, Futuros utilizadores), e material que já existe mas não instalado, tem que ser devidamente gerido.
O que eu faria "já", era a tal figura jurídica que tomasse as rédeas. Para mim pode muito bem ser uma cooperativa.
Como isso demora a concretizar, 3 ou 4 "daqui" seriam "mandatados" para, com a NE (e/ou todos os homens de bem), se pusesse as marcas, os bombeiros e mobie/governo a falar.
A minha preferência, vai para um contrato com os bombeiros, que cedem o espaço e "energia". Passávamos a ser "sócios" para usar o "espaço". Esse espaço terá de ser rentável para os bombeiros. Mas terá de ser garantido a todos os que sejam sócios, tenham VE e estejam a precisar de carga. Os restantes "humanos" que precisem de carga, poderiam usar imediatamente se fizessem um "donativo" aos soldados da paz.
A produção de energia local é um grande investimento...para já deixava-o a amadurecer.
A questão da potencia instalada pode ser uma dificuldade... mas juntos e com a EDP havemos de melhorar.
As marcas vão ter de se esforçar mais. Ou então as vendas não sobem. Ponto. A confiança iria subir imediatamente. E as vendas também!
Acho que o assunto já tem pernas para andar. Vamos para a frente. Provem ao Papa Francisco que ainda há HOMENS. Assinem a petição se for preciso. Protejam a vossa "terra" e já agora a minha carteira!
O ultimo encontro de VE é exemplo de que se pode remar contra,... mesmo contra gigantes!

Batotinha