alexmol Escreveu:Tenho de voltara esclarecer que nos moldes actuais não acredito na viabilidade do projecto, pelas razões que já fui expondo ao longo deste tópico. Isso não implica que não dê a minha ajuda, principalmente na parte técnica, e que não tente projectar o máximo de luz sobre este assunto para que não restem dúvidas se e quando for a altura de avançar em concreto .
Se queremos ter PCR de mais de 33kW o investimento inicial é bastante maior. Um PT privado custa dinheiro, tem de ter técnico responsável mas, pelo lado positivo, a electricidade comprada em média tensão é mais barata. Se a utilização for ocasional duvido muito que alguma vez se recupere o investimento no PT.
Para potências abaixo de 40kVA o melhor é construir a baixada. Se isso não serve então esqueçam os bombeiros e procurem instalações industriais com grandes potências instaladas que possam partilhar uma parte.
Quanto às renováveis já me pronunciei neste tópico.
Quando passar perto de Paderne vou tentar obter dados concretos.
Para que não fiquem dúvidas: as renováveis não vão injectar directamente energia nos Bombeiros.
As renováveis podem servir como um excelente investimento para cada um de nós, simples particulares, poder investir as suas poupanças a taxas de juro superiores aos bancos comerciais. Isso serve apenas para pagar a instalação. Com as receitas pagamos esse investimento e juros, amortizando a renovável e investindo lucros na rede de PCR aa expandir no futuro, a fazer a manutenção, a efectuar upgrades, etc, etc, etc.
Surgiu aqui a possibilidade de não tendo o quartel uma potência tão elevada na zona e tendo nós de suportar um investimento num PT ou num ramal bastante caro, solicitar ligação à rede com a instalação da renovável para enviar energia para a rede. Isso é viável e irá ajudar no fornecimento de maior potência para a rede de PCR a instalar nos Bombeiros ou é totalmente indiferente existir uma renovável ou não no edifício? Gostava de obter este esclarecimento.
Relativamente à potência do PCR, o ideal é não ultrapassar os 41,4kVA. O máximo que conseguimos em potência é 33kW? A serem correctas estas contas, ou teremos de instalar PCR mais lentos ou verificar a possibilidade do tal mix de potências de 2 contadores diferentes para ter os 44kW.
Já agora, para quem tem conhecimento com todas estas lides, qual o preço em média tensão do kW? É assim tão competitivo face à baixa tensão ou como é do tipo "empresarial" é negociável?
Gostava de ouvir mais opiniões e conhecimentos na matéria que nos possam ajudar na procura da melhor solução.
Para aqueles que colocam dúvidas neste projecto com PCR de 44kW, qual o plano de colocação de 50 PCR da Mobi.E?
Colocar cerca de 60kVA de potência num local público, aberto, no meio da rua com baixada e PT x 50 deve ser mesmo um projecto megalómano! Quais os custos disso?
Teriam de cumprir todas estas regras, não é? Será que foi por isso que instalaram mais de 1.000 PCL e nem 1 PCR? Alguma razão tem de existir.
Os quartéis de Bombeiros de últimas gerações, já estão instalados em zonas industriais ou comerciais de grande dimensão, que lhes permite ter um quartel bem apetrechado a nível de potência. Nesses casos poucos locais terão melhores condições de ligação à rede do que eles.
Mas há outros, do tipo de locais com me só populacao, em que não houve qualquer investimento e ainda estão no mesmo edifício de há 50 anos atrás e que tomará eles que nós fôssemos para lá lara eles poderem beneficiar com o aumento de potencia a contratar na zona.
Há de tudo e é oara isso que estamos aqui a debater e a escolher as melhores opções.
Apartir de que potencia a contratar teremos de ser nós a suportar o custo da baixada/ramal, dado que já existe ligação ao edifício por parte da EDP Distribuição?
Se a nível totalmente particular não fôr possível suportar todos estas necessidades até ter a potencia nos quartéis, este projecto só será viável com a comparticipação comunitária ou de fundos públicos. Ainda aguardo que os mais entendidos nesta área nos possam ajudar.
Todas as ajudas são bem-vindas.
Alexmol, assim que puderes, na zona que referimos, tenta perceber as condições.
E já agora: se cada um de nós se deslocar à Associação de Bombeiros da sua zona e tentar averiguar as condições a nível de potência que eles têm e quais as necessidades de consumo, tudo se tornará bastante mais fácil.
Obrigado