Assim, recebi por parte do BE o email do deputado responsável pele mobilidade elétrica:
As questões são:Caro Orlando,
Junto, para conhecimento, cópia da pergunta que enviámos para o Ministério do Ambiente, relativa a algumas questões relacionadas com a mobilidade elétrica, inscritas no memorando que me foi entregue, na sede de Leiria do BE, no passado dia 14 de Dezembro.
Informo também que, por não ter disponibilidade de acompanhar as inúmeras mensagens que diariamente se inserem na vossa App do WhatsApp vou sair da aplicação, porque o meu silêncio pode ser mal interpretado. Espero que compreendam a minha posição.
Quanto a outras questões também incluídas no vosso memorando (sorteio de carros elétricos, fiscalidade especialmente benefícios fiscais, etc) tudo isso deverá ser visto caso a caso e ser compatibilizado com outras políticas e propostas do BE. A ver futuramente.
Em qualquer caso, estou sempre ao dispor.
Melhores cumprimentos e votos de um bom ano de 2016
Devo salientar que sinto um enorme orgulho neste deputado que, humildemente, nos deu a mão, à troca de nada e, num curto espaço de tempo (15 dias), cumpriu uma promessa que nunca tinha feito.0 REQUERIMENTO Número /XIII ( .ª)
1 PERGUNTA Número /XIII ( .ª)
Assunto: Mobilidade Elétrica – Rede de Infraestruturas
Destinatário: Ministério do Ambiente
Exmo. Senhor Presidente da Assembleia da República
A mobilidade elétrica constitui uma das vias alternativas para a movimentação das pessoas e dos bens com maior potencial para reduzir as emissões com gases com efeito de estufa e o aquecimento global do planeta. As recentes conclusões da Cimeira do Clima de Paris, defendendo uma “redução drástica das emissões de gases com efeito de estufa (GEE) através de medidas de poupança de energia e de investimentos em energias renováveis” apenas confirmam a urgência global na promoção das energias renováveis.
O XXIº Governo inscreveu no seu Programa uma aposta na “eficiência na utilização dos recursos passa ainda pela forma como nos deslocamos. Em especial nas cidades, é preciso, por um lado, incentivar a partilha de meios de transporte e a utilização de veículos menos poluentes (como os veículos elétricos) e, por outro lado, tornar o transporte público mais atrativo, favorecendo a intermodalidade e, sempre que possível, a complementaridade com meios suaves de transporte (como a bicicleta)”.
Poder dispor de uma infraestrutura de abastecimento de energia para veículos movidos a eletricidade constitui assim uma das condições essenciais para um perfil da mobilidade nacional mais sustentável e menos agressiva do planeta.
Recentemente, foi este Grupo Parlamentar alertado para o mau funcionamento e mesmo o colapso no funcionamento da rede MOBI-E, instalada no país desde 2010: 1.300 pontos de carregamento normal (PCN) estão, na sua maioria, inativos e 50 pontos de carregamento rápido (PCR) continuam depositados em armazém na empresa que os produziu e nunca chegaram a entrar em funcionamento.
De facto, o abandono e a completa ausência de manutenção dos diversos postos de carregamento na via pública, além de constituir um enorme desperdício no uso de recursos disponíveis, representa também um incumprimento grave das expectativas criadas para uma correta operacionalização de uma rede pública de abastecimento de veículos elétricos. Esse processo, poderia igualmente ser aproveitado para uma atualização das mangueiras disponíveis para diferentes tipologias de veículos elétricos nos PCR e a instalação de tomadas de alimentação de maior voltagem (7,4 kw), além de que será obrigatório garantir o funcionamento de serviços de manutenção do funcionamento da rede MOBI-E em permanência, 24 horas/dia.
Atendendo ao exposto, e ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, o Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda vem por este meio dirigir ao Governo, através do Ministério do Ambiente, as seguintes perguntas:
1. Tem o Ministério do Ambiente conhecimento da quase total inoperacionalidade da rede MOBI-E a nível nacional e da existência de 50 postos de carga rápida (PCR), que continuam armazenados desde 2010 e que permanecem inoperacionais apenas por falta de decisão política por parte das entidades públicas competentes para o efeito?
2. Vai o MA tomar as decisões urgentes e indispensáveis com vista à instalação, o mais breve possível, da rede de 50 PCR e à reabilitação e recuperação da rede dos 1.300 PCN existente no país?
3. Considera o MA apropriado aproveitar o processo de reabilitação da rede MOBI-E e promover a sua atualização e modernização, dotando a rede dos dispositivos necessários à sua utilização por diferentes tipos de veículos e de forma a que o tempo de carregamento possa ser progressivamente reduzido, aumentando-se assim a autonomia de utilização dos veículos elétricos (VE)?
4. Considerando que, praticamente desde o início, nunca chegou a existir um serviço de manutenção e reparação dos postos de carregamento da rede MOBI-E, até quando vai o MA deixar que esta estranha situação continue a manter-se sem as devidas ações corretivas?
5. Como entende o MA ser possível assegurar a instalação de PCR em locais de grande concentração de pessoas e/ou mercadorias nas principais áreas urbanas, bem como nas infraestruturas rodoviárias de maior fluxo de tráfego?
Palácio de São Bento, 22 de dezembro de 2015.
Abc a todos e espero ter mais novidades por parte de outros foristas que individualmente tb podem fazer a diferença...para o ano de 2016.