REDE MOBI e novidades

[mjr]

O que eu entendi do que o rdias disse foi que os 1,9M€ não deveriam ser suficientes para pagar os postos e a sua instalação e que por isso estes já estariam (parcialmente?) pagos. Dividindo os 1,9M€ pelos 50 PCRs dá 38k€ por posto, e isto sem contar com os PCLs. É um valor relativamente baixo e por isso faz algum sentido. Mas não sabemos pormenores sobre quem paga a instalação e a ligação à rede. Podem haver protocolos com as autarquias e estas é que financiam a instalação.

[VETL]

Parece-me evidente que os 1,9 já se referem apenas a uns ajustes.
Os milhões anteriores (acho que ainda há pouco tempo aqui falámos que estavam a presos marinando nos fundos de carbono) estão como me parece óbvio numa lei anterior (que até anda aqui neste fórum enterrada algures).
Mas isto sou eu a conjecturar apenas. Não estou é a gostar das afirmações tão incisivas sem sustentação...

[mjr]

Exato. Qualquer afirmação deve ter uma fonte fiável que deve ser indicada diretamente (de preferência) no texto ou então a pedido. Se é especulação tem estar explicitamente indicado no texto que é uma opinião.

Não vale dizer leiam isto ou aquilo. Quem afirma algo tem de o poder provar, não são os outros.

[FullElectric]

Segundo o artigo,

...A conclusão da Rede MOBI.E será concretizada através de um protocolo entre a INTELI - Inteligência em Inovação, Centro de Inovação, representante do consórcio IDT MOBI.E e a Agência Portuguesa do Ambiente, entidade gestora do Fundo Português de Carbono, cuja assinatura está marcada para sexta-feira, em Matosinhos.
Este protocolo, refere o Ministério, permitirá a conclusão da Rede MOBI.E, já prevista desde 2001, através da instalação de 124 pontos de carregamento normal e da atualização tecnológica e instalação de 50 pontos de carregamento rápido.
"Será disponibilizada uma verba de 1,9 milhões de euros para dotar o país com uma rede completa de 1250 pontos de carregamento, retomando a iniciativa num domínio, que esteve praticamente esquecido nos últimos quatro anos", aponta ainda o Ministério liderado por João Matos Fernandes.

Ou seja os 1,9 M€ vêm do Fundo Português de Carbono
e vão servir para a actualização tecnológica e instalação dos 50 PCR
e para a instalação dos 124 pontos de carregamento (62 postos) que estão em falta para completar o projecto inicial da rede piloto.

Mas faltam aqui os €800.000 de fundos europeus do Portugal2020 POSEUR, aviso dirigido apenas para uma candidatura da entidade Mobi.E

AVISO POSEUR-06-2015-05
POSEUR - Programa Operacional da Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos
Promoção da mobilidade urbana sustentável através da mobilidade elétrica - Atualização tecnológica de pontos de carregamento públicos e desenvolvimento de soluções que visem melhorar a rede de mobilidade elétrica
29-04-2015

Candidatura destinada à Actualização da Rede e Instalação de posições em falta.

Tudo somado são 2,7 M€

[meira78]

Essa candidatura ao POSEUR não foi feita a tempo (o pessoal da Mobi.E devia andar muito culpado com a enorme lista de indisponibilidade dos pontos de carga da sua rede) e depois foi necessário expandir o prazo.

Eu cheguei a denunciar isso aqui no fórum, estamos lembrados?

Basta andar uns meses para trás no arquivo...

Mas foi estendido o prazo e parece que a mesma foi feita.

Não consigo confirmar isso...

Em Portugal há sempre muitas coisas obscuras.

[fjma]

Chama-se incompetência e corrupção... Infelizmente, duas palavras demasiado pronunciadas neste país.

[Inix]

E mesmo 2.7 milhões não chegava para fazer 50 PCR novos de ultima geração + 174 PCL ( de 7.4 kw ou a 22 kw ) + instalação.

Não são 174 PCL.

São 174 PC (pontos de carregamento), dos quais 50 são PCR e 124 são PCL.

Os 124 PCL são os que constam do Anexo I, do Despacho n.º 8809/2015 de 10 de agosto 2015, do Gabinete do Ministro do Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia .

Na realidade são 62 instalações, dado que cada PLC tem 2 pontos de carregamento.

[Inix]

Serão os preços, desta tabela, aplicados na Europa/Portugal ?

[FullElectric]

E mesmo 2.7 milhões não chegava para fazer 50 PCR novos de ultima geração + 174 PCL ( de 7.4 kw ou a 22 kw ) + instalação.

Não são 174 PCL.

São 174 PC (pontos de carregamento), dos quais 50 são PCR e 124 são PCL.

Os 124 PCL são os que constam do Anexo I, do Despacho n.º 8809/2015 de 10 de agosto 2015, do Gabinete do Ministro do Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia .

Na realidade são 62 instalações, dado que cada PLC tem 2 pontos de carregamento.

Mesmo assim o dinheiro não chegava se fossem fabricar novos PCR.

Não dará se o negócio for feito com as alcavalas e proteccionismos tugas.
Coloquem esse negócio em concurso publico aberto que verão que no final, após a instalação chave na mão de 50 PCR multissistema + 62 PCL 2x7,4kW, sobram cerca de 1M€ que poderão ser aplicados na manuenção e actualização da rede antiga e para algo mais.

[pnunes]

E o concurso não foi publico?