Diário de bordo - Malm

[alexmol]

O espelho propriamente dito, que costuma vir com uma peça de plástico colada na parte de trás, é barato.

Um dia destes roubaram-me, de uma kangoo do patrão, apenas o espelho. O de substituição ficou em 7€ (oficina fora da marca).

[Malm]

Sim, também me parece. No meu caso o que pode complicar é encontrar um compatível, dada a raridade do modelo. Tenho o momento do "embate" em vídeo. Existe alguma forma de o mostrar apenas para quem eu quero? Posso por exemplo mandar para os vossos mail's, basta que mos enviem em mensagem privada.

[Malm]

Como isto está a ficar cheio de informação dramática, uma anedota para desnuviar. Sabem qual é a semelhança entre o grande sismo de 1755 e Portugal campeão europeu? Acontece de 300 em 300 anos.

[rnlcarlov]

Por experiência própria, a nível de peças oficiais o retrovisor só tem duas peças. A carcaça e o resto. Como o meu carro veio com a parte plástica à volta do espelho partida, fui ver das peças à citroen e a carcaça custa 30 e tal euros. O resto custa 200€. Portanto a não se que consigam nalguma oficina reparar só o espelho, é uma boa despesa.

[Malm]

O meu carro é uma ferramenta essencial na minha progressão no Pokemon Go. É um jogo com várias vertentes, sendo que a minha preferida é descobrir Pokestop. Pokestop são locais assinalados no mapa Pokemon Go (que não é mais que o google maps, ou seja, é como se o jogo se passasse no mundo real), que normalmente correspondem a edifícios ou monumentos emblemáticos da localidade onde se encontram. Quando passamos por um e o ativamos, ele oferece itens e xp, fundamentais na progressão no jogo. Após ativado, não o podemos utilizar novamente a não ser passados 5 minutos. Por isso o jogo incentiva o utilizador a andar, deslocando-se para a próxima Pokestop que geralmente se situa a menos de 100 metros. Só que no meu caso, em vez de queimar gordura, gasta-se eletricidade e pneu. Após alguns dias realizando as minha atividades habituais, creio já ter descoberto as 10 Pokestop que existem em Tábua, sendo que no vídeo podem ver a sua localização. No total já visitei umas 100 Pokestop espalhadas aqui e nas localidades mais próximas: Tondela, Avô, Coimbra, Santa Comba Dão, entre outras. É um atividade que geralmente faço com o meu filho, que me tem proporciona tempo de convívio entre nós, dado que é ele que me explica como fazer e para que fazer, e até desenvolvemos estratégias em comum, já que temos de tomar decisões do tipo, para onde nos deslocarmos, porque é um jogo em que a evolução é muito mais rápida se estivermos no sítio certo à hora certa. Desta forma, o jogo tem-nos proporcionado muito tempo de convívio em família e um conhecimento como nunca pensamos ter relativamente às terras que temos visitado.

Pena que o jogo tenha descurado muito a interação utilizador/utilizador em detrimento da interação utilizador/meio, mas também é verdade que a interação utilizador/utilizador se pode tornar uma arma muito mais poderosa que o Facebook para o mal.



Jogar desta forma faz-me lembrar a nossa atividade de descobrir os postos mobi-e de uma capital de distrito. Basicamente é a mesma coisa.

[Malm]

Lá tratei do assunto do ataque suicida de que fui alvo com a minha seguradora. Pelos visto, tendo a matrícula, é como se fossemos o senhor da verdade (e neste caso somos mesmo). Pelo histórico dos casos semelhantes ocorridos é a peça toda novinha paga pela seguradora da senhora que é proprietária do carro. Não deve tardar e estão a telefonar-me para vir ver os estragos.

[Malm]

É da maneira que vou começar a fazer a minha coleção de peças suplentes, algo que já tinha em mente, mas que jamais pensei iniciar sendo eu o sinistrado.

[Malm]

Já aqui escrevi que os vizinhos medem muito mal as distâncias e o carro raramente fica na garagem. Desta forma o problema seria identificar qual o risco que se deveu ao embate do espelho. E até podia aproveitar um deles e dizer que aquele não estava lá na véspera. Já me dei ao trabalho de fazer a contagem dos riscos e ligeiras mossas, tipo como os pastores fazem com as ovelhas, que até já lhes dão nome e tudo, e o rebanho não cresceu. Agradeço a lembrança e é realmente importante, mas neste caso era o lado esquerdo todo para pintar. O espelho desencaixou logo dos mecanismos e recolheu de imediato no momento do embate, a carcaça voou e não bateu em mim. Engraçado que eu pensei que a carcaça tinha ficado em mil pedaços, mas afinal não, ficou intacta, talvez porque o toque foi mesmo na ponta. Para a próxima a ver se me lembro e recolho o espelho ou me desvio mais 3 centímetros para a direita. Com a prática a coisa vai lá.

[rnlcarlov]

Era bom era ter reflexos para carregar no botão de encolher espelhos.
Mas concordo contigo quanto a fazer stock de peças. É uma seca cada vez que é preciso alguma. Só em menos de um ano já tiver de pedir peças umas boas vezes e é sempre uma seca.
Mas afinal semper conseguiste obter a matrícula do suicida? Tinha a impressão que dado o ataque relâmpago não tinha sido possível identificar o culpado.

[Malm]

Já escrevi aqui que foi tudo apanhado em vídeo. Um "frame" e "gotcha".