
Na Universidade Nacional Iniciativa de Nanociência e Nanotecnologia de Singapura (NUSNNI), está a ser desenvolvido um material, segundo o qual os cientistas afirmam ser a primeira membrana de armazenamento de energia do mundo.
De acordo com o relato dos investigadores, esta tecnologia além de ter maior capacidade de armazenamento de energia, é mais rentável do que os condensadores ou baterias normais, é macio, dobrável e não incorpora eletrólitos líquidos potencialmente derramáveis quando danificados.
Feita à base de um polímero de poliestireno, esta membrana é prensada entre duas placas de metal, que quando carregadas eletricamente podem armazenar uma taxa de 2 farad por centímetro quadrado. Ao contrário dos habituais condensadores, que normalmente só conseguem armazenar no máximo 1 microfarad por centímetro quadrado.
O baixo custo da sua fabricação permitirá obter unidades de armazenamento de energia de apenas 0.72 dólares (cerca de 0.53 euros) por farad. Segundo os investigadores, o custo por farad nas baterias (normais) de eletrólito líquido, é superior a 7 dólares (mais de 5 euros). Já as baterias de iões de lítio têm uma capacidade de 2.5 watt-hora por dólar (cerca de € 0.73), enquanto a membrana tem uma capacidade de 10 a 20 watt-hora por dólar (cerca de € 0.73).
Dr. Xie Xian Ning, um dos principais investigadores deste projeto, afirmou que “O desempenho da membrana supera o das baterias recarregáveis, tais como as baterias de iões de lítio, chumbo-ácido e supercondensadores”.
Ainda não foram revelados quaisquer dados relativos à longevidade deste material, no entanto, a equipe de investigação da NUSNNI está atualmente a estudar a melhor forma de comercializar esta tecnologia.
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