

Diário de bordo - Malm
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Re: Diário de bordo - Malm
Quando pensas em reparar ou substituir a bateria? 

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Re: Diário de bordo - Malm
Hoje estavas na Figueira. 

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Re: Diário de bordo - Malm
Reparar não se aplica no meu caso. Só teria interesse se tivesse um número restrito de células significativamente mais fracas que as outras. Substituir só se for a um excelente preço, talvez por uma de um carro acidentado mas cuja bateria não tivesse sido afetada.serveginho Escreveu:Quando pensas em reparar ou substituir a bateria?
Uma perda de 68,8% da capacidade inicial, no caso do i-MiEV, não significa igual perda de autonomia. Isto porque de início o carro não deixa utilizar toda a energia disponível parando com 0,0% de SoC mas com voltagens nas células superiores a 3,6V. Penso que neste momento a perda de autonomia deve situar-se entre os 75% e os 80%. Isso quer dizer que na prática, e comparando com um Leaf, é como se tivesse perdido apenas três barras. Para as distâncias que percorro e a pressa com que as tenho de fazer, ainda dá perfeitamente. Por outro lado, a taxa de degradação está agora em valores muito baixos (em 2016 perdeu apenas 0,6Ah), garantindo que pode ser usada por mais uns anos.
Entre um pack ainda mais fresco e um habitáculo tórrido, a escolha que faço é abrir as janelas.
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Re: Diário de bordo - Malm
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Re: Diário de bordo - Malm
Depois de um carregamento completo para o carro, em que me indica uns 99,5% de SoC, pelas voltagens torna-se claro que esse mesmo SoC está mal calculado. Num carregamento completo as voltagens devem ficar nos 4,105V, e estão evidentemente abaixo disso. A tentativa de um segundo carregamento faz com que o carro recalcule o seu SoC e o acerte em baixa, passando a aceitar carga. Uma particularidade que por vezes se observa no meu carro, mas que provavelmente será rara nos carros com pouca degradação. Acredito que tal se deve a uma curva de carga/descarga muito particular, que é única devido ao grau heterogéneo de degradação das 88 células, muito difícil de repetir noutro carro, e que torna muito difícil ao carro avaliar corretamente o SoC. http://www.youtube.com/watch?v=qLYAtIUk2v8
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Re: Diário de bordo - Malm
O meu carro está cada vez a aceitar menos carga em carregamentos rápidos. Nos vinte e poucos minutos de cada carregamento, o normal é aceitar apenas uns 72% num primeiro carregamento e depois permite atingir 80% num segundo carregamento. Penso que isto está relacionado com a heterogeneidade do grau de degradação das células. Quando era novo no primeiro carregamento ia até aos 82%.
Nos carregamentos lentos o panorama é bem diferente, ficando normalmente acima dos 95%, mas por vezes até carrega 100% reais.
Mas este insuficiente carregamento nos PCR acaba por limitar a minha circulação nas autoestradas, porque fazer 80km a uma velocidade de 80km/h começando apenas com 80% de SoC é extremamente arriscado (até porque neste momento ele está a parar sem chegar aos 0,0% de SoC). Baixando a velocidade, e desde que não haja diferenças de altitude importantes para cima, os 80 km até se conseguem, muito no limite.
Nestas férias fiz alguns troços na autoestrada, deixando aqui alguns números:
Troço A1 ASPombal-ASLeiria Sentido N-S
- Distância: 39,8km
- Velocidade média: 78,5 km/h
- Amplitude de SoC utilizada: 79-30=49%
- Consumo médio: 132 Wh/km
Troço A1 ASLeiria-ASSantarém Sentido N-S
- Distância: 40,5km
- Velocidade média: 73,3km/h
- Amplitude de SoC utilizada: 81,5%-39%=42,5%
- Consumo médio: 116Wh/km
Troço A1 ASSAntarém-ASAveiras Sentido N-S
- Distância: 39,8km
- Velocidade média: 77,6km/h
- Amplitude de SoC utilizada: 75%-28,5%=46,5%
- Consumo médio: 126Wh/km
Tive a oportunidade de testar os 8 carregadores da A1 a sul de Coimbra, estando todos a funcionar perfeitamente. Apanhei sempre um lugar livre para poder carregar (mesmo em Aveiras). Também tentei carregar no LIDL de Sacavém, mas nesse já tive de esperar pela vez e quando tentei carregar deixou de ler cartões. E ninguém mais pode carregar. Pelo que percebi pelas conversas que tive com as pessoas que se encontravam lá para carregar, e a acreditar no que me disseram, é um posto que mais do que servir para os clientes do LIDL, serve para os motoristas da Uber, porque pelo que percebi existem ligações fortes entre a empresa que monta os PCR e a Uber. É possível que haja um acordo entre o LIDL e a empresa que monta os carregadores para que os carros da UBER possam usar os carregadores sem quaisquer limitações. Mas é melhor um PCR em que é muito provável termos de esperar algum tempo para carregar, do que nenhum.
Nos carregamentos lentos o panorama é bem diferente, ficando normalmente acima dos 95%, mas por vezes até carrega 100% reais.
Mas este insuficiente carregamento nos PCR acaba por limitar a minha circulação nas autoestradas, porque fazer 80km a uma velocidade de 80km/h começando apenas com 80% de SoC é extremamente arriscado (até porque neste momento ele está a parar sem chegar aos 0,0% de SoC). Baixando a velocidade, e desde que não haja diferenças de altitude importantes para cima, os 80 km até se conseguem, muito no limite.
Nestas férias fiz alguns troços na autoestrada, deixando aqui alguns números:
Troço A1 ASPombal-ASLeiria Sentido N-S
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- Velocidade média: 78,5 km/h
- Amplitude de SoC utilizada: 79-30=49%
- Consumo médio: 132 Wh/km
Troço A1 ASLeiria-ASSantarém Sentido N-S
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- Velocidade média: 73,3km/h
- Amplitude de SoC utilizada: 81,5%-39%=42,5%
- Consumo médio: 116Wh/km
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- Velocidade média: 77,6km/h
- Amplitude de SoC utilizada: 75%-28,5%=46,5%
- Consumo médio: 126Wh/km
Tive a oportunidade de testar os 8 carregadores da A1 a sul de Coimbra, estando todos a funcionar perfeitamente. Apanhei sempre um lugar livre para poder carregar (mesmo em Aveiras). Também tentei carregar no LIDL de Sacavém, mas nesse já tive de esperar pela vez e quando tentei carregar deixou de ler cartões. E ninguém mais pode carregar. Pelo que percebi pelas conversas que tive com as pessoas que se encontravam lá para carregar, e a acreditar no que me disseram, é um posto que mais do que servir para os clientes do LIDL, serve para os motoristas da Uber, porque pelo que percebi existem ligações fortes entre a empresa que monta os PCR e a Uber. É possível que haja um acordo entre o LIDL e a empresa que monta os carregadores para que os carros da UBER possam usar os carregadores sem quaisquer limitações. Mas é melhor um PCR em que é muito provável termos de esperar algum tempo para carregar, do que nenhum.
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Re: Diário de bordo - Malm
Hoje verifiquei a capacidade restante com o EvBatMon, até porque poderia haver alguma alteração significativa com a dinâmica dos últimos dias, mas nem por isso. Está agora nos 32,9 Ah.
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Re: Diário de bordo - Malm
Então estás a dizer que a Efacec tem um acordo com a Uber?Malm Escreveu: . Pelo que percebi pelas conversas que tive com as pessoas que se encontravam lá para carregar, e a acreditar no que me disseram, é um posto que mais do que servir para os clientes do LIDL, serve para os motoristas da Uber, porque pelo que percebi existem ligações fortes entre a empresa que monta os PCR e a Uber. É possível que haja um acordo entre o LIDL e a empresa que monta os carregadores para que os carros da UBER possam usar os carregadores sem quaisquer limitações. Mas é melhor um PCR em que é muito provável termos de esperar algum tempo para carregar, do que nenhum.
MP 5400w+AC10000w
Leaf 24kwh, 30kwh, 40kwh
Ion
Niro 64kWh
Vectrix Li+nimh
Leaf 24kwh, 30kwh, 40kwh
Ion
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Vectrix Li+nimh
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Re: Diário de bordo - Malm
A empresa é a KLC. Os PCR da A1 na área de serviço de Santarém têm o logótipo desta empresa. Podem procurar por "KLC ready to go green?" para tentarem saber mais sobre a empresa. Encontrei anúncios desta empresa a contratar condutores UBER - http://www.net-empregos.com/3789108/pre ... a-urgente/. A KLC tem interesse em ter PCR instalados em Lisboa, para que os UBER que trabalham para ela possam carregar. Os parques de estacionamento dos LIDL foram os locais escolhidos para instalar estes PCR.
Evoluindo no raciocínio, muito provavelmente os PCR são da KLC, o LIDL apenas cede o espaço e a eletricidade.
Uma coisa que reparei é que o cartão para ativar o posto que estes UBER utilizam é diferente dos da MOBI.E. Será uma forma de poder controlar os consumos feitos pela KLC (UBER)?
Resumindo e concluindo, e é aqui que quero chegar, eu não me vou queixar se tiver de esperar que dois ou três UBER carreguem à minha frente porque chegaram primeiro, mesmo eles não fazendo compras, porque se não fossem eles, não estava lá nenhum carregador. Essa é que é essa.
Evoluindo no raciocínio, muito provavelmente os PCR são da KLC, o LIDL apenas cede o espaço e a eletricidade.
Uma coisa que reparei é que o cartão para ativar o posto que estes UBER utilizam é diferente dos da MOBI.E. Será uma forma de poder controlar os consumos feitos pela KLC (UBER)?
Resumindo e concluindo, e é aqui que quero chegar, eu não me vou queixar se tiver de esperar que dois ou três UBER carreguem à minha frente porque chegaram primeiro, mesmo eles não fazendo compras, porque se não fossem eles, não estava lá nenhum carregador. Essa é que é essa.
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Re: Diário de bordo - Malm
KLC é um operador como por ex. a EDP...
recebem o dinheiro dos carregamentos (quando for pago) e não têm praticamente custos.
Se assim fosse era um grande negócio... para a KLCMalm Escreveu:Evoluindo no raciocínio, muito provavelmente os PCR são da KLC, o LIDL apenas cede o espaço e a eletricidade.
