Felizmente um fórum é um local mais pacato que o FB e onde é mais fácil seguir discussões.
Ao contrário do que alguns profetas da desgraça apregoam, sobretudo uns que nem nunca tiveram um VE mas que participam em tudo quanto é grupo da especialidade, as baterias do Leaf de segunda geração são imensamente mais resistentes que os da primeira. Sim, a falta de refrigeração é um facto mas, a menos que vivas todos os dias em várias cargas rápidas (e mesmo isso não é liquido) não vais ter degradação acentuada à conta disso.
Sugeria-te ler o diário de bordo do lmrl, a partir daqui sobretudo
viewtopic.php?f=56&t=5206&start=70#p81696
(ainda que boa parte das imagens já não se consigam ver)
O lmlr, que mima imenso o carro, dorme na garagem ao fresco, vai pô-lo na rua depois de carregar se na garagem não estiver fresco (ou vice versa se na garagem estiver mais fresco), só descansa à sombra, a seguir a uma CR volta para o fresco, nunca fez mais que 1 CR seguida, anda devagarinho e fazia médias de 10kWh/100km, etc etc etc, perdeu uma barra aos 10.000km!!!
Se não sabes, a 12ª barra cai com o SOH a 84%, com menos de 54Ah (acho, já não me lembro ao certo...). O mesmo lmlr, depois da queda da 12ª barra, começou a mostrar os limites da bateria ao carro e a capacidade reportada já vai (ou ia há uns tempos) nos 88% de SOH, bem bem dentro da "gama" da capacidade relativa à 12ª barra.
O que parece acontecer é o que o mjr dizia: ao mimar demasiado o carro, não se mostra ao LBC o real estado da bateria e ele acaba por subestimar a capacidade remanescente. Daí te sugerirem o teste da tomada, porque é a unica forma de saberes quanta energia a bateria efectivamente armazena.
Esquece a conversa da garagem quente, é garantido que a degradação efectiva da bateria é inferior à reportada pelo carro. O teste da tomada, se o puderes fazer, vai esclarecer essa duvida. O Leaf não é um carro perfeito (longe disso!), mas quem melhor te pode aconselhar sobre ele é quem anda ou andou com um todos os dias, deixa os teóricos na sua bolha de sabedoria.
Até ao teste da tomada, esquece isso e goza do carro. Garantidamente que, a menos de uma estimativa de km inferior nas cargas completas, o carro faz exactamente o mesmo que fazia antes. É só o efeito psicológico da queda das barras que, obviamente, é uma menos valia
Se aprenderes a viver com isso e com a experiência que acumulas ao andar com o carro, tens os ingredientes para andar sem stress
