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Concordo a 100%- os veículos elétricos são sem dúvida o futuro da mobilidade individual, tendo enormes vantagens ambientais do ponto de vista das emissões principalmente se a eletricidade for de origem renovável, mas também no evitar da poluição do ar nos centros urbanos
Os véiculos híbridos sem dúvida que iniciaram esta onde de eletrificação, mas deverão ser aos poucos substituídos por PHEV (Plug in hybrid EV, tipo Volt e Plug in Prius) e por VEs.- os veículos híbridos, e principalmente os veículos híbridos plug-in farão parte dessa transição;
Se fosse só aí o exagero... Os 50 M€ não devem ser referentes apenas aos apoios diretos aos VE pois os cerca de 250VEs vendidos dão pouco mais de 1M de Euros de apoio (os 5k€). Incluíram os apoios para a constituição da rede de carregamento?- o anterior Governo exagerou as estimativas e financiou muito para além do razoável já em tempos de crise o veículo elétrico sem necessidade e sem estudos mínimos de base que lhe permitissem saber estrategicamente o caminho melhor a seguir – somando apoios do Fundo de Apoio à Inovação, Fundo de Carbono, apoios diretos, apoios em sede de IUV e IUC, entre outros, estamos a falar de mais de 50 milhões de euros; estamos também a falar de declarações do Secretário de Estado da Energia onde afirmava que se atingiria 10% da frota automóvel como veículos elétricos em 2020;
Aí é que discordamos... Claro que se for para os 10000km/ano então até concordo, mas eu no meu caso faço 30000km/ano (já tenho 24500...). Os estudos deveriam ser feitos para vários patamares de utilização do veículo. Para poucos km/ano a amostização é muito mais lenta obviamente. A autonomia média OBTIDA por mim é de cerca de 130km ao longo dos 24500km que já possuo, com mínimo de pouco mais de 100km e máximo de mais de 150km. Tudo depende da condução.- todas as contas (do ponto de vista meramente económico) que são feitas mostram que a aquisição de um veículo elétrico é muito mais dispendiosa comparando com um veículo equivalente (fazendo as contas a custo de aquisição + máximo de 10000 km/ano – podemos ver as contas em detalhe se quiser), pelo que a sua aquisição tem sido feita principalmente por empresas, a maioria num quadro de responsabilidade social e ambiental, carregando as baterias nessas mesmas empresas; mais ainda, os particulares carregam o veículo à noite em casa em bi-horário. A autonomia média testada é de 100 Km e não os valores com requisitos finos que as marcas anunciam de 140 km.
De facto a oferta de postos de carga lenta é exagerada, não a nível nacional mas na região de Lisboa (pelo menos é essa a percepção que tenho ao ver o mapa da Mobi.e). A carga rápida NÃO é desaconselhada pelos fabricantes e o custo do kWh dispara, mas não devia! Mesmo com o custo do kW.h a disparar, os PCR são úteis pois mesmo nessa situação o custo por km é melhor do que o de um CI equivalente. É opinião de entre os proprietários de VE equipados com conetor de carga rápida que esta é bastante mais útil do que a carga lenta. Em condições de mercado poucas pessoas utilizarão a carga lenta pois esta é mais cara do que a energia obtida em casa e também porque é... lenta.- o projeto Mobi.E constitui uma inovação tecnológica de que Portugal se deve orgulhar, mas que deveria ter crescido de acordo com a procura de veículos elétricos, assumindo o seu caráter demonstrativo, e não ter uma política de assegurar um número de postos de carregamento em número excessivo face à procura e que não é assim utilizada por quem tem veículos elétricos, ao contrário por exemplo do modelo holandês, em que os postos de carregamento estão a ser instalados á medida que a procura esteja a aumentar, e sem problemas psicológicos dos utilizadores de não terem um posto de carregamento próximo e poderem ficar sem bateria; a carga rápida é desaconselhada pelos fabricantes dos veículos e o custo do kWh dispara.
Concordo.- a Quercus discorda da posição do atual governo (e também da posição defendida pelo especialista da Ordem dos Engenheiros no programa da RTP2), dado que consideramos que está a passar do 80 para o 8 – em nosso entender os veículos elétricos devem continuar a receber incentivos que não deverão ser apenas o da utilização da faixa bus ou o estacionamento gratuito como se prevê nos Planos atualmente em discussão pública; isso não impede que a Quercus não critique, como o fez na altura, o anterior Governo, pela forma como conduziu o processo.
JAbrizida Escreveu: - o anterior Governo exagerou as estimativas e financiou muito para além do razoável já em tempos de crise o veículo elétrico sem necessidade e sem estudos mínimos de base que lhe permitissem saber estrategicamente o caminho melhor a seguir – somando apoios do Fundo de Apoio à Inovação, Fundo de Carbono, apoios diretos, apoios em sede de IUV e IUC, entre outros, estamos a falar de mais de 50 milhões de euros; estamos também a falar de declarações do Secretário de Estado da Energia onde afirmava que se atingiria 10% da frota automóvel como veículos elétricos em 2020;
JAbrizida Escreveu:Parece-me que as tuas respostas devem ser do consenso geral, pelo que, caso concordes, vou utilizá-las como resposta, dizendo que resultam da ideia geral do Fórum. Era no entanto interessante que se alguém tiver alguma coisa com que não concorde ou a acrescentar que se manifeste.
Vou também sugerir que alguém da Quercus que se inscreva aqui no Fórum.
Só um reparo que é no IRS ainda reavemos mais 0,8k€ de qq forma continua a sobrar algum para o estado, mas se não fosse pelo incentivo dos 5k€ não me tinha metido na compra de nenhum carro, e se tivesse mesmo que comprar seria daqui a uns 3 ou 4 anos um carro de metade do valor do LEAF (ou quem sabe um Renault ZOE).jfreire Escreveu:Não sei se os 50 milhões de euros tem incluído os 5 000€ de incentivo, porque se tem é enganador.
Os 5 000€ é menos do que o IVA pago, logo não é dinheiro que sai dos cofres do estado mas sim dinheiro que não entra.
Na minha opinião, quem deixou de comprar um carro eléctrico não é para comprar outro tipo de carro, logo o estado ainda ficou a perder, porque em vez de ganhar 6700€ - 5000€ de IVA, fica com 0€.
JAbrizida Escreveu: - o anterior Governo exagerou as estimativas e financiou muito para além do razoável já em tempos de crise o veículo elétrico sem necessidade e sem estudos mínimos de base que lhe permitissem saber estrategicamente o caminho melhor a seguir – somando apoios do Fundo de Apoio à Inovação, Fundo de Carbono, apoios diretos, apoios em sede de IUV e IUC, entre outros, estamos a falar de mais de 50 milhões de euros; estamos também a falar de declarações do Secretário de Estado da Energia onde afirmava que se atingiria 10% da frota automóvel como veículos elétricos em 2020;
renault zoe a ganhar adeptos.. estou a gostar dissomikexilva Escreveu:
... carro de metade do valor do LEAF (ou quem sabe um Renault ZOE).