rafaelferreirapt Escreveu: ↑13 jan 2022, 08:27
e espero que apoiem o projeto, e não estejam a dizer mal só porque sim,
Nein, nein, nein...
A única entidade que eu critico sempre (ou "falo mal" se o quiseres pôr nesses termos) é a MobiE. O nosso passado é demasiado turbulento e não lhes reconheço a competência para serem aquilo que querem fazer crer que virão a ser. Isso e a sobranceria do silêncio, de nunca se terem dignado a dirigir-se aos utilizadores por toda a porcaria que fizeram, de qualquer aparição pública ser um chorrilho de supostas maravilhas, ..., torna-nos incompatíveis. Aliado ao facto de serem o "coração" de um modelo ao qual eu reconheço zero vantagens, não vamos viver felizes para sempre

Podem obrigar-nos a viver juntos, mas nem com Síndrome de Estocolmo isto lá vai
rafaelferreirapt Escreveu: ↑13 jan 2022, 08:27
Nós nunca dissemos que inovamos neste lançamento, até porque este QRCode que colocamos na PowerDot hoje já está na Ionity desde Abril do ano anterior.
O meu problema com estes anúncios é a forma como são apresentados, como se fossem a ultima bolacha do pacote. Aliás, seguem a mesma filosofia da própria MobiE: amen, olhem para isto, amen. Amigos, existe em "todo o lado", há c'anos! Com anos e anos de atraso, mal seria se não o fizéssemos um bocadinho melhor.
rafaelferreirapt Escreveu: ↑13 jan 2022, 08:27
Além disso Bruno, podes comparar a miio com as outras aplicações e na própria aplicação já vês que há inovação em relação a todas as outras
Mas isso é MUITO mais que óbvio. Aliás, peço a todos que façam o exercício de imaginar a rede pública sem a Miio. E no entanto, o modelo e as situações do mercado energético estão a empurrar-vos para trás, a perder clientes fiéis para uma outra app que não é metade da vossa (quer em funcionalidade quer em suporte - o suporte oh mãezinha...) ou para os grandes tubarões, os tais bichos papões que tanto nos querem fazer ter medo num cenário liberalizado.
Já te disse antes, a Miio como operador de roaming no mercado liberalizado era um player de muito maior relevância e com potencialmente muito mais lucro. Falando nisso...
Por favor faz-me a vontade e imagina o cenário do modelo liberalizado, com as 20 apps e cartões (como se não tivesses 20 cartões agora...

), com os operadores a terem legalmente de ter APIs disponível (elas são standard, ao contrário da nossa plataforma) para consulta de estado dos postos e oferecer integração a operadores de roaming nacionais sem custos acrescidos (afinal, eles vão receber o mesmo pelo serviço).
A Miio aparece como apareceu, primeiro a mostrar os postos todos, depois a mostrar os preços dos postos (idealmente daria muito menos trabalho porque o tempo era uma excepção), depois a mostrar melhores preços próximos, depois a integrar o planeamento de viagens com opção de melhores preços/velocidade de carregamento, ..... As opções são várias.
E lá pelo meio, a Miio tornava-se um operador de roaming. Cobrava uma fee pelo serviço, idealmente mais inteligente que a taxa EGME, etc. Passava a ser o "cartão único". Num meio onde mais ninguém o fez, com uma base já criada de utilizadores imensa. Parece-te bem? É o vosso percurso como CEME, certo?
Entretanto chega a crise do mercado energético. A Miio continua a oferecer o seu serviço igual, os utilizadores continuam fiéis e o mercado segue o seu rumo, com a Miio no topo da montanha.
Todos nós queremos o melhor para a Miio. Todos nós temos "Miio" na ponta da língua quando aparece alguém que (surpresa!) não sabe como carregar na rede pública. Mas a Miio abraça o modelo da rede pública - edit: a vossa CEO faz artigos a gabá-lo! - e por isso isso toma opções (e posições) que "levam por arrasto", mas ser alvo de críticas não quer dizer que se queira mal (a menos que sejas a MobiE

). Não é possível debater o trabalho da Miio sem misturar o modelo.
E o modelo da rede pública está a fazer mal à Miio.
Nonnus Escreveu: ↑13 jan 2022, 09:51
O ponto é: se acham que existem coisas que estão mal, e sim, vocês acham, então que tenham a coragem de o dizer quando vão a entrevistas, quando fazem palestras, tertúlias, quando fazem lives etc.
Isto. Quebrem com o "amen".