Diário de bordo - Malm

Fórum de discussão sobre o Mitsubishi I-MiEV e derivados.
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galt
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Re: Diário de bordo - Malm

Mensagem por galt » 22 mai 2014, 10:07

Malm Escreveu:... Cada vez há mais opções no mercado, claro que mais caras, mas o preço desce significativamente se tiverem 1 ano de utilização.

O que se está a passar com os Leaf não se vai verificar com os i3.
Já existem dados que confirmam isto?
O I3 ou o Mercedes B não ocultam a degradação...? :o

E a autonomia que anunciam é real ou são valores como no Leaf 199kms e ninguém lá chega no dia a dia.
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Re: Diário de bordo - Malm

Mensagem por galt » 22 mai 2014, 10:47

Se assim for são boas notícias.
Tanta capacidade escondida e paga pelo cliente parece-me estranho, mas não duvido.
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Re: Diário de bordo - Malm

Mensagem por mjr » 22 mai 2014, 12:45

5kW.h devem ser uns 1500€ a mais, a 300€/kW.h. Pode ter a ver com a capacidade de potência da bateria, ter de ter mais capacidade para conseguir alimentar os 170cv.

Eu como cliente ficava mais satisfeito se esses 5kW.h me fossem disponibilizados ao início, do que servirem apenas para esconder degradação. Ao menos aproveitava-os enquanto eles existiam. Nem que eles dessem os dados de autonomia baseado numa capacidade menor, mas depois na realidade o carro tivesse mais.
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Re: Diário de bordo - Malm

Mensagem por galt » 22 mai 2014, 19:34

Temos de aguardar a opinião dos condutores do class B em ambiente real, com frio e com calor... :)
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Re: Diário de bordo - Malm

Mensagem por Filipe » 23 mai 2014, 00:12

rdias Escreveu:Por respeito ao Malm este assunto não devia ser discutido aqui.... Começou por pouca coisa e esticou-se muito... Deve ser no tópico do classe B....
Ele não se importa, está aqui é BICENTENÁRIO. :mrgreen:
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Re: Diário de bordo - Malm

Mensagem por Malm » 23 mai 2014, 01:44

Hoje calhou ler um tópico no http://forums.aeva.asn.au/mitsubishi_forum49.html, era de um i-MiEV australiano que já vai com 50.000 km. Começo a ler e o que encontro é um tópico com muitas referências a um tal de Malm que considera 20% de degradação. Uma boa descrição do que eu vejo no meu carro, acompanhada de uma boa dose de cepticismo, que por lá não se acredita em degradações superiores a 5%. Bem vistas as coisas, com os dados que têm, é natural que assim pensem. Não há nada que eu estranhe em relação ao que relatam sobre o comportamento dos seus carros. A forma como já se começam a recordar de ver barras a aparecer ou desaparecer, por exemplo, diz-me muito. Acho que a estória é mesmo assim, um dia eu encontraria os da minha espécie. E os da mesma espécie estão bem uns com os outros, compreendem-se melhor uns aos outros, é algo que se sente. Tive muita sorte em ser por aqui acolhido, não tive outro apoio desde o início. Por aqui continuarei. A partir de hoje já não sou só daqui.
Última edição por Malm em 23 mai 2014, 10:34, editado 1 vez no total.
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Re: Diário de bordo - Malm

Mensagem por Malm » 23 mai 2014, 10:10

O dia começa bem. Bem fresquinho:
https://www.dropbox.com/s/w0i9wemr128h3 ... 084452.png
E a oferecer-me duas barras:
https://www.dropbox.com/s/lgmnudxl0mu35 ... 085244.png

E tenho um truque malmonástico novo. O mágico tem um reportório cada vez maior, agora sou capaz de fazer uma subida de 500 metros sem gastar qualquer SoC. Começo com 15% e acabo com os mesmos 15%. Algo que até ontem acharia impossível, agora é só pedirem, que eu faço-o. Os ingredientes só eu os conheço, só eu sou capaz de o fazer, porque para o fazer é preciso ter um i-MiEV a contar com degradação futura e conhecer o seu comportamento como ninguém. Como ninguém, mesmo.

Ontem quando acabei o dia tinha 0 barras. Nem uma a compor o mostrador. Agora já vai em duas. Hoje de noite não carreguei porque eu sabia que ele me as devolveria hoje. As voltagens não enganam, pelo menos a mim, que se perde cá de uma maneira no SoC, mas a culpa é minha, que a Mitsubishi nunca pensou que fosse possível um carro estar de manhã no equador e à tarde no pólo norte. Eles, na Mitsubishi, não acreditam em magia. Na verdade, nem eu, mas faço os outros acreditarem, e estou feliz por isso.
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Re: Diário de bordo - Malm

Mensagem por Malm » 24 mai 2014, 11:05

Hoje é dia de festejos por aqui.

É um i-MiEV de 13 kWh, nada de novo. Ontem acabou o dia com 15,5% de SoC e 327 V, 3,71 V de voltagem média nas células. Isso quer dizer que ontem continuava a ser dia de ir até aos 0.0% (sempre o consegui com 327V a 15,5% de SoC). Ficou de noite a carregar, o máximo que quis, o aparelho marcou 12,91 kWh. Isso quer dizer que dos 0 aos 100% seriam 15,28 KWh, também não constitui novidade, já há uns tempos que alterou o mínimo dos 14,66 para 15,2. Agora é que vem a novidade. Eu tenho reparado que após um carregamento a 100%, desde março, as células ficam aquém da voltagem máxima (4.08, 4.09V). Vai daí, lembrei-me do mjr dizer que se podia tentar carregar mais nos Leaf, e apesar de indicar 99,5% de SoC, voltei a colocá-lo à carga (pensava eu que ele ia atualizar o SoC para 100% e ia parar de imediato o carregamento). Para surpresa minha, o que ele fez, mal iniciei a carga, foi atualizar o SoC para 98,5% e carrega-me mais 0,51 kWh até aos 100%. Ou seja, carregou-me no total 13,42 kWh. Mas já lá tinha 15,5% (e tinha mesmo, para as voltagens que apresentava). Ou seja se 84,5% foram 13,42 kWh, quanto seriam 100%? 15,88 kWh. AS MINHAS BATERIAS AINDA ENCAIXAM 15,88 kWh :D :D :D .
E quanto carregavam em 22/9/2013? Está algures aqui no meu DB e foram 15,83 kWh.
Ou seja, DEGRADAÇÃO ZERO. O outono passou, o inverno passou, a primavera já vai a mais de meio, DEGRADAÇÃO ZERO. Deu trabalho, garagem de dia, ao relento de noite, quantas vezes não me levantei às 4:00 da manhã para o tirar lá para fora, quantas vezes não ponho a extensão do 2º andar cá para baixo, quantos vezes não tive de fazer uns bons metros a pé para ficar no local mais fresco. Deu resultado.
Apesar de tudo, ele continua a achar que só carrega 15,3 kWh. Mas não, ele pode carregar os mesmos 15,8 que carregava há 8 meses, não vai é tudo de uma vez, à boa maneira dos Leaf de 2011.
Calor é degradação, frio é aumentar a longevidade das baterias para valores fabulosos. Foi isso que lhe procurei dar, dia após dia, frio, bem dito beco, bem ditas noites gélidas, BEM DITA VELOCIDADE MALMONÁSTICA, bem dita neve no topo da serra.
E agora? Vem lá o verão, mas em Dublin o verão não é como em Portugal, e o meu i-MiEV mudou-se definitivamente para Dublin. Por isso, não vai ser como o ano passado e estarei aqui em setembro a escrever, carregou mais de 15,5 kWh, menos de 2% de degradação. Em Dublin é canja.

Pena que nunca medi dos 0 aos 100 quando era novo. Talvez 18,4 kWh, provavelmente não tanto. Com esse valor, chego a um valor de degradação de 14%. Sem atualizações desde novo, se carregar só até aos 96,5% e chegar aos --- (12% de SOC) e resolver terminar a viagem, eu não vou notar degradação superior a 5%. Pois é, os australianos têm razão, os carros deles não mostram sinais de degradação maior que 5% pois carregam as dezasseis barras e só a primeira desaparece um pouco mais depressa, todas as outras, até à última, continuam a valer exatamente o mesmo, só não vai estar lá a tartaruga, mas a essa zona de SoC muito poucos se atrevem a ir.
Última edição por Malm em 24 mai 2014, 23:12, editado 1 vez no total.
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Re: Diário de bordo - Malm

Mensagem por Malm » 24 mai 2014, 23:48

Não podia, de um dia para o outro, todos sabíamos, ter degradado de 15,8 para 14,66. Já não acreditava que, sem ir à Mitsubishi queixar-me, ele um dia viesse a carregar mais de 15,5 kWh novamente. Os Leaf mostraram-me, mais uma vez, a forma de lá chegar. Se me tivessem perguntado ontem se ficaria satisfeito com 15,6 kWh, eu diria que sim, muito satisfeito. 15,8 é perfeito. Rdias, até pode ser que nem na Noruega, neste momento, alguns i-MiEV andem com baterias mais frescas que as minhas. Na garagem de noite e a fazer 60 km a 100 km/h, a menos de 25º C não andam. Mas as minhas raramente passam desse valor.

O mais importante é ver o trabalho dar resultados, é verificar que percebemos quais são as nossos problemas e que soubemos encontrar soluções. A Nissan e a Mitsubishi (mais a Nissan) tinham a obrigação de ter feito melhor, escusava eu de andar permanentemente a metê-lo em becos.
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Re: Diário de bordo - Malm

Mensagem por mjr » 25 mai 2014, 00:46

Não queria ser desmancha prazeres, mas é possível que o Malm tenha cometido um erro que eu próprio cometi quando andava na fase da negação da degradação.

O facto de ao insistir na carga a 100% conseguir chegar mais ou menos à mesma capacidade de há 8 meses não significa que não tenha degradado nada. É que se há 8 meses também tivesse insistido era possível que também conseguisse carregar mais um pouco (ao certo é impossível saber quanto), e assim insistindo em ambas as cargas a degradação lá apareceria. A única maneira de confirmar isto é ter registos das tensões das células no tal carregamento de há 8 meses. Se nessa altura as células lá tivessem carregado até aos 4.10V, então sim, conseguiste fintar a degradação. Há esse registo?
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